Grandes Ditadores da História - Hitler & Stalin - Edição 01 (2019-08)

(Antfer) #1
Simbologia

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Envoltos em misticismo e confusas crenças,
eles ajudavam a entorpecer as massas
Por Claudio Blanc

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mente de Hitler conhecia e venerava o poder
dos símbolos, tanto que Adolf lançava mão
desse meio para comover e incitar as massas.
Através da linguagem simbólica, o ditador for-
taleceu a identidade germânica, criando um incrível elo.
Conforme o escritor Pablo Gimenez Cores, “os símbolos
nazistas, antes de tudo, refletiam a mentalidade de impul-
sores do renascimento da arianidade”. Runas, cultura bra-
mânica e maniqueísta imprimiam no nazismo um cará-
ter místico e mitológico. Era uma expressão exacerbada da
busca pela glória germânica. Esses símbolos, além de inspi-
rar os princípios do nazismo, visavam a despertar o patrio-
tismo e incitar todos a fazer tudo pelo país. Tudo mesmo.

Hitler considerava o povo mera “massa de servidores”, sem
capacidade para decidir e, muito menos, governar.
A maior parte do simbolismo nazista deriva da cren-
ça do Führer em sua missão e na da Alemanha, o que
acabou gerando um culto, o do “misticismo nazista”. Tra-
ta-se de uma subcorrente que, além do elemento político,
traz instâncias de ocultismo, esoterismo, cripto-história
e paranormalidade. Era uma seita difundida no alto es-
calão do partido e seguida por nomes importantes como
Rudolf Hess e Heinrich Himmler. Tratava-se da justi-
ficativa mística necessária para selar o destino do povo
ariano e do Terceiro Reich – alçados à glória por, obvia-
mente, Adolf Hitler.

Divulgação/ Discovery Networks
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