Melhor - Gestão de Pessoas - Edição 380 (2019-08)

(Antfer) #1

dos colaboradores. “Perguntas como: ‘qual foi a sensação?’,
‘como a satisfação poderia ter sido mais bem avaliada?’,
‘como poderíamos ter proporcionado uma experiência
mais impactante?’ estão presentes nessas revisões. Pro-
cessos regulares de RH, nos quais o colaborador interage
de alguma forma, estão sendo questionados internamente
com base nesses enfoques”, diz Paolini. Contar com um
trabalho de escuta ativa, estar próximos dos colaboradores,
“respirar” com eles as necessidades que a empresa tem em
suas áreas de negócio são iniciativas que tornam as equipes
de RH parceiras, contribuindo para que a experiência dos
colaboradores seja cada vez mais positiva.
Na WestRock, teve início um projeto também voltado
para a melhoria e aperfeiçoamento das experiências dos
funcionários. Heloísa Lopes, diretora de RH, diz que a
organização conta com o suporte de uma consultoria
empresarial especializada para rever os processos de
recursos humanos. A ideia é, com isso, traçar diretrizes
para transformar a gestão de pessoas a partir da visão
dos funcionários: de como eles avaliam as atividades, as
políticas internas e os projetos implementados pelo RH.
“Nosso ponto focal são nosso capital humano e como nós
podemos melhorar a experiência proporcionada no dia a
dia da organização a partir das opiniões deles, em total
sinergia e parceria”, diz.
Denise Conde, vice-presidente de RH da Seguros Sura
no Brasil, conta que a empresa vem desenvolvendo diver-
sas iniciativas para melhorar a experiência dos colabora-
dores. São projetos, cursos e treinamentos que agregam no
dia a dia de suas atividades e os conectam com a estratégia
da companhia. “Além disso, damos a possibilidade de o
funcionário se candidatar para trabalhar um dia em uma
área diferente e conhecer as atividades realizadas pelos de-
mais colegas, mudando a percepção com relação ao que
o outro realiza”, diz. Há, ainda, a “sexta-feira curta”, uma
iniciativa para proporcionar bem-estar aos colaboradores
que finalizam o trabalho duas horas mais cedo para terem
mais tempo para se dedicar às suas atividades pessoais.
“Estamos constantemente em busca de proporcionar ex-
periências diferentes e cada vez mais personalizadas para
os nossos colaboradores”, acrescenta a executiva.


O “DEIXAR IR”

Sim, é preciso impactar positivamente os colaborado-
res. “Essas experiências convertem-se em ferramenta po-


Diz, RH!


O que temos de


HIM\EVTEVEXVʛW


O RH deve eliminar das suas práticas tudo
que gosta de fazer, mas que não tem impacto na
organização.”
.YWWEVE(YXVEdiretora de RH da Senior

A resistência à mudança. Pela sua formação, o
RH costuma ser mais conservador. É preciso se
livrar dessa rigidez e ser o primeiro a abraçar a
mudança, impulsionando-a e ajudando as pes-
soas e organizações a navegarem por ela.”
7SVE]E&ELHIdiretora de gente e gestão
da Alelo (foto)

O RH tem de deixar para trás a síndrome de
que não é estratégico, aquela discussão que já deu!
Cada vez mais, todos os negócios vão depender
dos talentos humanos. E, por isso, RH é core.”
'LVMWXMERI&IVPMRGOdiretora de RH da IBM Brasil

O mindset fixo de que que as pessoas não que-
rem se transformar e o receio de trabalhar com
dados. É papel do RH e dos líderes da organização
ajudarem as pessoas a acreditarem na capacidade
de cada um de se transformar e evoluir. O RH pre-
cisa convidar todos a participarem dessa jornada.”
6SHVMKS4ʛHYE vice-presidente global
de RH da Stefanini (foto)
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