Manual de Cardiologia - Pedro Ivo de Marqui Moraes

(Antfer) #1



Tabela 7.4 Escore de risco TIMI.


Critério Pontuação
Idade ≥ 65 anos 1
≤ 3 fatores de risco tradicionais para DAC 1
DAC conhecida (estenose > 50%) 1
Uso de AAS na semana anterior 1
Dois ou mais episódios de angina nas 24 h anteriores 1
Desvio do segmento ST > 0,5 mm em ECG atual 1
Elevação de marcadores cardíacos 1
Baixo risco 0 a 2
Risco intermediário 3 a 4
Alto risco 5 a 7

DAC = doença arterial coronariana; AAS = ácido acetilsalicílico; ECG =
eletrocardiograma.


TRATAMENTO


OXIGENOTERAPIA


SaO2 < 90% (Classe I B)
Todos nas primeiras 6 h (IIa C)

ANTIAGREGANTES PLAQUETÁRIOS


Ácido acetilsalicílico
A dose de ataque é de 150 a 300 mg VO, mastigado, indicado a todos com suspeita de
SCA (I A). A dose de manutenção é de 81 a 100 mg VO, indefinidamente. As
contraindicações são alergia confirmada, úlcera péptica ativa, sangramento ativo e
hemofilia. Em caso de alergia, usar clopidogrel 300 mg VO em dose de ataque e 75 mg
VO em dose de manutenção (I B).


Inibidores do receptor P2Y12
A associação de ácido acetilsalicílico (AAS) com inibidor de P2Y12 é indicada a todos
os pacientes com SCASSST por 12 meses, salvo se houver contraindicações ou risco
elevado de sangramento (I A). Existem atualmente três inibidores de P2Y12
disponíveis: clopidogrel, prasugrel e ticagrelor. Deve-se respeitar o tempo mínimo de 1

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