Manual de Cardiologia - Pedro Ivo de Marqui Moraes

(Antfer) #1

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Infecções pulmonares
Sepse
Pneumonia aspirativa
Pancreatite aguda hemorrágica
Inalação de toxinas
Insuficiência linfática
Linfangite carcinomatosa
Pós-transplante de pulmão
Linfangites fibrosantes
Mecanismos pouco conhecidos
Edema pulmonar neurogênico
Embolia pulmonar
Superdoses de narcóticos

Os principais sintomas do EAP são taquipneia, taquicardia e tosse com
expectoração rósea.
Os principais sinais ao exame físico são palidez, sudorese fria, cianose de
extremidades, utilização de musculatura respiratória acessória com respiração artificial
e ruidosa. À ausculta pulmonar, evidenciam-se sibilos, estertores crepitantes e
subcrepitantes até o ápice. À ausculta cardíaca pode ser encontrado ritmo de galope ou
sopro. A pressão arterial pode estar elevada, em emergências hipertensivas, ou baixa,
em choque cardiogênico.
Após a identificação do EAP, junto das primeiras medidas terapêuticas, devem ser
solicitados os exames complementares primários: radiografia de tórax,
eletrocardiografia (ECG), ecocardiografia (ECO) e exames laboratoriais.


Radiografia de tórax: costuma mostrar sinais de congestão pulmonar, como
cefalização da trama, aumento dos hilos pulmonares, pequenos derrames pleurais,
espessamento das linhas septais intersticiais (linhas B de Kerley na periferia e linhas
A de Kerley no ápice) e sinais de cardiopatia crônica, como cardiomegalia e
calcificação de valvas
ECG: seu principal objetivo é buscar alterações sugestivas de isquemia aguda, mas
também de outras doenças, como lesões isquêmicas prévias, doenças valvares,
sobrecargas e arritmias
eco-Doppler: análise de disfunção sistólica, diastólica ou alterações estruturais
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