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Capítulo 21
INTERVENÇÃO CORONARIANA PERCUTÂNEA
Amanda Castro Rodrigues Costa
A intervenção coronária percutânea (ICP) é considerada sucesso angiográfico quando
há redução da estenose-alvo para um diâmetro < 30% pré-procedimento, com fluxo
coronário anterógrado normal (fluxo TIMI 3). O êxito clínico é definido quando se obtém
sucesso angiográfico associado à ausência de complicações cardiovasculares maiores
(morte, infarto agudo do miocárdio, nova revascularização) até 30 dias do
procedimento.
TROMBOSE DE STENT
Oclusão completa do stent, que pode acontecer de forma aguda (< 24 h), subaguda (1
a 30 dias), tardia (30 dias a 1 ano) ou muito tardia (> 1 ano). A maioria desses eventos
ocorre nos primeiros 30 dias pós-procedimento, apresentando-se geralmente como
síndrome coronariana aguda (SCA), necessidade de revascularização de urgência e
com mortalidade entre 20 e 45%. Depois disso, ocorre a uma taxa de 0,2 a 0,6% ao
ano, com maior taxa após o primeiro ano se for usado stent farmacológico. As variáveis
associadas à trombose de stent são mostradas no Quadro 21.1.
Quadro 21.1 Variáveis associadas à trombose de stent.
Variáveis clínicas
Infarto agudo do miocárdio
Não adesão à dupla terapia antiagregante plaquetária
Diabetes melito
Insuficiência renal
Insuficiência cardíaca congestiva
Radiação prévia por braquiterapia
Variáveis anatômicas
Lesões longas