Manual de Cardiologia - Pedro Ivo de Marqui Moraes

(Antfer) #1

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    Vasos menores (menos calibrosos)
    Doença multiarterial
    Lesões em bifurcação
    Variáveis inerentes ao procedimento
    Expansão incompleta do stent
    Justaposição da parede incompleta
    Doença residual de fluxo de entrada e de saída
    Dissecções das margens
    Técnica de crush
    Sobreposição de stent
    Materiais à base de polímeros


REESTENOSE DE STENT


Define-se reestenose angiográfica quando uma nova estenose ≥ 50% é vista no vaso
previamente tratado (dentro ou até 5 mm das bordas do stent), avaliada por meio de
cineangiocoronariografia. A reestenose clínica é definida por comprovação de
reestenose angiográfica associada à recorrência de angina ou isquemia comprovada
em provas funcionais. Está relacionada com o excesso de hiperplasia intimal cicatricial
causada pela reendotelização pós-procedimento. Pode ser classificada como focal (<
10 mm), difusa intrastent (> 10 mm, mas ainda restrita ao stent), difusa proliferativa (>
10 mm e invasão das margens do stent) e oclusiva (ausência de fluxo anterógrado).


INDICAÇÕES CLÍNICAS À INTERVENÇÃO CORONARIANA PERCUTÂNEA


DOENÇA CORONARIANA CRÔNICA
Boa indicação à ICP é coronária com estenose ≥ 70% que irriga área moderada a
significativa de miocárdio viável visto por método de estratificação não invasivo,
principalmente se o paciente mantiver angina não tolerada mesmo com tratamento
clínico otimizado. Segundo o estudo COURAGE (clinical outcomes utilizing
revascularization and aggressive drug evaluation), não houve diferença entre
tratamento clínico e ICP no desfecho primário (morte/infarto agudo do miocárdio) até
4,6 anos; contudo, a ICP foi associada a maior redução dos sintomas, maior tolerância
ao exercício e melhor qualidade de vida, além de ter significativamente reduzido a
necessidade de nova revascularização.


SÍNDROME CORONARIANA AGUDA SEM SUPRADESNIVELAMENTO DO
SEGMENTO ST

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