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Cirurgia vitreorretinal
*Outras cirurgias oftalmológicas oferecem risco de sangramento para pacientes
anticoagulados.
Moderado
Portadores de próteses mecânicas em posição aórtica, com fibrilação atrial há
mais de seis meses, acidente vascular encefálico ou acidente isquêmico
transitório, com idade superior a 75 anos, insuficiência cardíaca, hipertensão ou
diabetes
Fibrilação atrial crônica CHADS-2 3 ou 4
Tromboembolia venosa com mais de três meses de evolução, associada a
trombofilia (mutação heterozigota dos fatores V ou II de Leiden) ou câncer
Baixo
Portadores de próteses mecânicas em posição aórtica sem fatores de risco para
acidente vascular encefálico
Fibrilação atrial crônica com CHADS-2 0 a 2
Tromboembolia venosa por mais de 12 meses, sem outros fatores de risco para
trombose.
RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLE DE ANTICOAGULAÇÃO
Em cirurgias com baixo risco de sangramento, realizar com INR em torno de 2; se ≥ 3,
suspender o anticoagulante por 1 ou 2 dias antes da cirurgia e reiniciá-lo na noite
depois do procedimento. Atrasar o reinício se houver complicações hemorrágicas pós-
operatórias.
Em paciente com baixo risco de trombose submetido à cirurgia de alto risco de
sangramento, suspender a varfarina 4 a 5 dias antes da cirurgia e monitorar INR na
manhã da cirurgia (deve ser < 1,5). Reiniciar anticoagulante após o procedimento, por
via digestiva, assim que possível, se não existirem contraindicações. Pacientes com
risco para trombose venosa devem receber profilaxia para tromboembolia venosa com
heparina não fracionada (HNF) ou heparina de baixo peso molecular (HBPM).
Tabela 30.5 Recorrência diária de eventos tromboembólicos em pacientes de alto risco
sem uso de anticoagulação no perioperatório.
Condição Risco (%)
Tromboembolia venosa com 1 mês de evolução 4 a 6
Tromboembolia venosa com 2 a 3 meses de evolução 0,8 a 1,2
Tromboembolia venosa > 3 meses, associada à trombofilia (deficiência de proteína C e S ou presença de