Manual de Cardiologia - Pedro Ivo de Marqui Moraes

(Antfer) #1



Reduz mortalidade em pacientes com:


FE ≤ 35%, ritmo sinusal, CF III, tratamento clínico otimizado e duração do QRS ≥ 150
ms (IA)
FE ≤ 35%, ritmo sinusal, CF III, tratamento clínico otimizado e duração do QRS 120 a
150 ms com evidência de dessincronia ventricular (IIa A).
Também reduz a morbimortalidade e a progressão de doença em portadores de
CDI, em pacientes com FE ≤ 35%, ritmo sinusal, CF II, tratamento clínico otimizado e
duração do QRS ≥ 150 ms (IIa A). Outras indicações são possíveis para reduzir
morbidade.


MANEJO DE ANEMIA E INSUFICIÊNCIA DE FERRO


Fazer transfusão de sangue para manter hemoglobina (Hb) > 7 em cardiopatias
dilatadas (IIa C). Ministrar ferro intravenoso para melhorar sintomas a pacientes com
ferritina < 100 ou ferritina entre 100 e 299 e saturação de transferrina < 20% (IIa B). A
eritropoetina e o ferro intravenoso são usados para corrigir anemia (Hb < 12) em
cardiopatas com insuficiência renal crônica (IIb B).


CARDIODESFIBRILADOR IMPLANTÁVEL COMO PROFILAXIA PRIMÁRIA


Indicado à cardiopatia isquêmica de causa não reversível após, pelo menos, 40 dias de
IAM com FE ≤ 35%, CF II e III em tratamento otimizado, sem indicação de
revascularização e sem baixa expectativa de vida em 1 ano (IA), e à cardiopatia não
isquêmica de causa não reversível, FE ≤ 35%, CF II a III em tratamento otimizado e
sem baixa expectativa de vida em 1 ano (IIa B).


CARDIODESFIBRILADOR IMPLANTÁVEL COMO PROFILAXIA SECUNDÁRIA


Utilizado em pacientes com cardiopatia isquêmica, sobreviventes à parada cardíaca em
fibrilação ventricular/taquicarida ventricular (FV/TV) ou com TV sustentada instável,
excluindo causa totalmente reversível (IA) e em pacientes com cardiopatia não
isquêmica, sobreviventes à parada cardíaca em FV/TV ou com TV sustentada instável,
excluindo causa totalmente reversível (IC). Também é recomendado a casos de
síncope recorrente com documentação de taquicarida ventricular sustentada (TVS)
instável ou FV no estudo eletrofisiológico (EEF) (IIa B).
O CDI não é indicado a pacientes com baixa expectativa de vida em um ano, com
comorbidades graves, tempestade elétrica ou expectativa iminente de transplante
cardíaco.


TRANSPLANTE CARDÍACO

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