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Conduta imediata
Monitoramento contínuo, oxigênio e acesso venoso calibroso
ECG de 12 derivações
Exames: eletrólitos, bioquímica, funções renal e hepática, colesterol, coagulograma, marcadores de necrose miocárdica (CK-MB ou
troponina)
Anamnese dirigida
AAS, 300 mg VO, mastigados
Nitrato sublingual, se houver dor e PAS > 100 mmHg. Afastar uso de inibidores de fosfodiesterase e IAM de VD
Morfina IV, se não houver melhora com nitrato sublingual
ECG: eletrocardiograma; AAS: ácido acetilsalicílico; VO: via oral; PAS: pressão arterial
sistólica; IAM: infarto agudo do miocárdio; VD: ventrículo direito; IV: intravenosa.
O exame físico em geral é pouco expressivo e, quando normal ou com poucos
achados, não exclui evolução desfavorável. Entretanto, deve-se atentar para os
seguintes achados, que indicam pior prognóstico: presença de B3 à ausculta cardíaca,
sopro sistólico transitório em foco mitral, estase jugular, ausculta pulmonar com
estertores, má perfusão periférica e outros sinais de hipoperfusão.
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO
Diante da probabilidade de doença coronariana, deve-se proceder à estratificação de
risco, a fim de dar seguimento à investigação e ao tratamento mais adequado a cada
doente. Algumas escalas são propostas, como escore TIMI para SCASSST,
classificação de Braunwald modificada (Tabela 7.1), escore GRACE e PURSUIT. O
escore GRACE mostra maior acurácia nas estratificações tanto à admissão quanto na
alta hospitalar, mas necessita de mais dados para ser calculado (Tabelas 7.2 e 7.3). Já
o escore TIMI é mais simples, porém tem menor acurácia (Tabela 7.4).
Após pontuação no escore TIMI, devem ser consideradas as variáveis adicionais de
risco. Se uma delas estiver presente, o paciente é considerado de alto risco,
independentemente do escore TIMI:
Elevação de troponina
Infra de ST novo ou presumidamente novo
Instabilidade hemodinâmica
Isquemia recorrente
Taquicardia ventricular sustentada
Angioplastia nos últimos 6 meses.