“Ser um empreendedor é poder oferecer
algo que ajude ou melhore o meio em que
vivemos”, Vinícius Penha
Vinícius Penha, proprietário da For Men and Girl
cimento para tocar o empreen-
dimento”.
O lado positivo de ter assu-
mido uma empresa tão jovem,
segundo Vinícius, é a energia
que tem para aprender e inovar
e a disponibilidade para assumir
riscos e desafios.
“Ser um empreendedor é
poder oferecer algo que ajude
ou melhore o meio em que vi-
vemos, é agregar algo de bom
para a vida das pessoas. No
meu caso é oferecer produtos
de qualidade, de boas marcas,
originais e variedade para todos
os gostos e bolsos. O diferencial
da minha loja é principalmente
a exclusividade das marcas que
trabalho, sempre acompanhan-
do as tendências”, destaca.
Para as irmãs Fabiana (33),
Daniele (29) e Carina Pina (24),
ter o próprio negócio foi algo
que aconteceu naturalmente.
Elas, que desde cedo, por volta
dos 14 anos, começaram a tra-
balhar com moda, viram que não
existiria nada diferente que as
conquistasse.
Todas tiveram experiência de
trabalho em outras empresas,
até que Fabiana passou a tra-
balhar na Studio 54 e surgiu a
oportunidade de comprar a loja.
“Trabalhamos juntas, mas
cada uma tem uma função dife-
rente e isso é que faz dar certo.
Nos dedicamos 24 horas por dia.
Mesmo quando não estamos
na Studio, estamos pensando
no que faremos, pesquisando
tendências, novidades. É um
trabalho conjunto que temos
prazer em desenvolver”, destaca
Carina.
Há quase seis anos à frente
da loja, Daniela afirma que a Stu-
dio 54 é, sem dúvidas, a ‘vida’
delas. “Gostamos de moda. Já
tentei dar aulas mas não deu
certo porque é aqui que me rea-
lizo. Tenho certeza que vou ficar
velhinha aqui dentro”, destaca.
Embora não tivessem ideia
se tudo daria certo, Fabiana
afirma que com o tempo elas
começaram a encarar a loja
como uma empresa, que cres-
ceu e exige seriedade. “Estamos
felizes com os resultados. Ver
clientes, que se tornam amigas,
reconhecerem o que fazemos é
o que nos motiva a buscar mais.
É por isso que dá certo, porque
fazemos tudo com carinho”,
finaliza.
Já para o empresário e dire-
tor funerário Ricardo Haddad
(36) a situação foi diferente. O
menino que sonhava ser vete-
rinário aos 6 anos de idade, foi
aos poucos sendo moldado pelo
pai para assumir os negócios da
família.
24 VOX