Clipping Jornais - Banco Central (2022-05-24)

(Antfer) #1
Banco Central do Brasil

Revista Meio & Mensagem (2)/Nacional - Comunicação
segunda-feira, 23 de maio de 2022
Banco Central - Perfil 1 - Ipea

A pandemia também teve impacto nos números da
plataforma de freelancers Workana. Desde o início do
isolamento social no Brasil, o número de freelancers
brasileiros cadastrados na plataforma cresceu 32%. O
recorde de registros foi em março, quando 100 mil
novos trabalhadores se inscreveram no site, contra uma
média de 70 mil novos cadastros ao mês antes da
pandemia.


O relatório anual da Workana de 2020 mostrou que
75,8% dos profissionais escolheram a carreira freelance
pela possibilidade de trabalhar em qualquer lugar,
principalmente em casa. Karina, Nohoa e Matias
concordam que a possibilidade de trabalhar em
qualquer lugar é um dos fatores que impulsionaram a
alta do mercado freelancer, aliado à questão do ganho
de tempo e de qualidade de vida. Além disso, para
20,4% dos freelancers, segundo o relatório, essa foi
uma alternativa frente ao desemprego.


Unir profissionais independentes às empresas também
era a principal missão da Creators.Ilc. Entretanto, a
partir de 2021, a startup se voltou à creator economy,
criando squads que mixam criadores de conteúdos e
freelancers criativos com a missão de ajudar empresas
a entregar projetos de comunicação 360º. Com o
reposicionamento, a startup, fundada por Pedro Emilio,
Nohoa Arcanjo e Rodrigo Allgayer, cresceu 420% no
ano passado. “Essa virada que fizemos em 2021 mudou
bastante o nosso fluxo de trabalho”, diz Nohoa. A
empresa conta com clientes como Globoplay, Prime
Video, Nubank, TikTok e Google.


CRIATIVOS LATINOS As demissões em massa e a
normalização do trabalho remoto, junto com o
envelhecimento da indústria criativa ocidental, levaram
as empresas a buscar criativos offshore. Esse
movimento fortaleceu mercados emergentes como o
Brasil, México e Colômbia e estabeleceu uma nova
ordem mundial criativa, o Look south, de acordo com
pesquisa do We Transfer.


Em julho e agosto de 2021, a companhia entrevistou
mais de 10 mil pessoas de 135 países para saber como
seus mundos criativos mudaram no ano passado. O
levantamento mostrou que criativos do México, Brasil e
Colômbia são 12% mais propensos a correr riscos do
que profissionais de outros mercados, além de serem
11% mais confiantes em suas ideias e 11% mais
otimistas sobre suas carreiras.

Para Karina, da Ollo, esse movimento de fortalecimento
dos latinos se deve a criatividade desses talentos, que
foi sempre muito reconhecida fora do Brasil. “Vemos os
nossos criativos ganhando muitos prêmios, ocupando
cadeiras de direção de criação em agências de fora do
Brasil”. A executiva salienta que isso sempre aconteceu,
mas que agora, com o trabalho remoto e a open talent
economy, ficou mais fácil para as empresas ter acesso
a esse pool de talentos latinos.

Nohoa concorda que a criatividade é um dos fatores que
impulsionou o crescimento do mercado latino perante os
outros, porém, reforça que a vantagem da moeda
também se apresenta como uma das razões. “Para eles
é interessante contratar talentos de alto nível em um
valor que para eles é superacessível e para o talento é
ótimo porque ele acaba ganhando em moeda
estrangeira. Todo mundo acaba saindo ganhando nesse
relacionamento”.

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