Quatro Rodas - Edição 718 (2019-02)

(Antfer) #1

IMPRESSÕES AO DIRIGIR


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L200 GLS PREMIUM

mação dos aplicativos requer uma


dose extra de paciência e dedicação.


Ainda no interior, as críticas vão para


o acabamento, que merecia ser mais


caprichado. Embora o couro que re-


veste bancos e volante cause boa im-


pressão, o painel é de plástico duro,


assim como boa parte da forração


das portas, o que empobrece o carro



  • no Brasil, deverá custar cerca de


R$ 180.000 na versão mais cara.


O ar-condicionado de duas zonas


frontais funciona bem, mas em vez


de difusores convencionais na tra-


seira, montados no console central,


a Mitsubishi se valeu de uma solução


de eficiência questionável. O fluxo de


ar sai do painel dianteiro, entra por


um duto no teto do carro (quase sem-


Cuidado no uso


off-road: ângulo de


ataque diminuiu de


33 para 27,5 graus


Ao menos a versão mais cara da L200 terá detector de ponto cego e faróis com projetores do tipo canhão e luz diurna com filete


de led. O motor deve permanecer o mesmo, um 2.4 turbodiesel, mas com um câmbio de seis marchas no lugar do de cinco


pre, uma das regiões mais quentes de


um automóvel) e segue para trás até


desembocar em duas saídas acima


da cabeça dos ocupantes do banco


traseiro – quem viaja no centro não


conta com tal conforto.


BOAS-NOVAS Apesar dos poréns, a


L200 também é merecedora de elo-


gios. Seu pacote de tecnologia está


recheado de itens úteis no dia a dia


e raros no segmento, como a câmera


360 graus de boa resolução, que ajuda


nas manobras desta picape de 5,31


metros de comprimento.


Completam o pacote o sistema


autônomo de frenagem de emergên-


cia, monitoramento de ponto cego,


assistência para mudança involun-


tária de faixa de rolamento e sistema


de alerta de tráfego cruzado, muito


útil, por exemplo, em saídas de ga-


ragem e manobras de ré. Tudo isso,


aliado aos sistemas de controle de


tração e estabilidade e sete airbags,


levaram a nova L200 a conquistar


a nota máxima em segurança no


Ancap, que afere o nível de segurança


na Austrália e Nova Zelândia.


O resultado da equação aca-


ba sendo favorável à picape da


Mitsubishi. Na Austrália, ela é a mais


barata depois da chinesa LDV T60


e a terceira mais vendida, ficando


atrás de Toyota Hilux e Ford Ranger.


Agora, só falta a nova L200 estrear


no Brasil para vermos como ficará o


placar de vendas local.


52 QUATRO RODAS FEVEREIRO

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