1ª  caixa   —   1   moeda
2ª  caixa   —   2   moedas
3ª  caixa   —   4   moedas
4ª  caixa   —   8   moedas
5ª  caixa   —   16  moedas
“Observamos que cada    caixa,  a   partir  da  segunda,    contém  sempre  o
dobro   do  número  de  moedas  da  caixa   precedente. Dizem   os  matemáticos
que os  números 1,  2,  4,  8,  16  formam  uma  progressão    geométrica ,   crescente,
cuja    razão   é   2.  Dada    a   natureza    do  problema,   é   fácil   provar  que se  mantém  a
mesma   progressão  fixando os  conteúdos   das quatro  caixas  seguintes.  Temos:
6ª  caixa   —   32  moedas
7ª  caixa   —   64  moedas
8ª  caixa   —   128 moedas
9ª  caixa   —   256 moedas
“E  a   décima  e   última  caixa   da  bandeja?    Não poderá  ela conter  em  moedas
o   dobro   de  256,    pois,   nesse   caso,   o   total   não seria   mil,    como    foi dito,   mas
superior    a   mil —   o   que é   inaceitável.    Vejamos como    calcular    o   conteúdo    da
caixa,  uma incógnita   para    nós:    as  nove    primeiras   caixas  encerram    um  total   de
511 moedas. Ora,    para    1.000,  tirando-se  as  511 já  distribuídas,   restam  ainda
- Na  última  caixa,  que é   a   décima, foram,  portanto,   colocadas   as  489
 moedas restantes. A distribuição das mil moedas, segundo acabo de indicar,
 permitirá que o problema seja resolvido de acordo com o enunciado.
“Aquele que quisesse,   do  total   (mil),  separar,    por exemplo,    360 moedas,
procederia  do  seguinte    modo:
3ª  caixa   —   8   moedas
6ª  caixa   —   32  moedas
7ª  caixa   —   64  moedas
9ª  caixa   —   256 moedas
“A  soma    de  8   mais    32, mais    64, mais    256 é   precisamente    igual   a   360.    Da
solução  geral,  segundo     os  termos  em  que     foi     formulada,  decorre,
