ESTUDO DE CASO
78 psique ciência&vida http://www.portalespacodosaber.com.br
REFERÊNCIAS
Angst, R. Psicologia e resiliência: uma revisão de literatura. Psicologia Argumento, v. 27, n. 58, p. 253-260,
Curitiba, 2009.
Janssen-Niemeijer, A. J.; Visse, M.; Van Leeuwen, R.; Leget, C.; Cusveller, B. S. The role of spirituality in lifestyle
changing among patients with chronic cardiovascular diseases: a literature review of qualitative studies.
Journal of Religion and Health, v. 56, n. 4, p. 1460-1477, 2017. https://doi.org/10.1007/s10943-017-0384-2
Kübler-Ross, E. Sobre a Morte e o Morrer: o que os Doentes Terminais Têm para Ensinar a Médicos,
Enfermeiras, Religiosos e aos seus Próprios Parentes. São Paulo: WWF Martins Fontes,
Moons, P.; Luyckx, K.; Dezutter, J.; Kovacs, A. H.; Thomet, C.; Budts, W.; Apers, S. Religion and spirituality
as predictors of patient-reported outcomes in adults with congenital heart disease around the globe.
International Journal of Cardiology, https://doi.org/10.1016/j.ijcard.2018.07.103
R. G., G.; K., S.; A., E.; A., D.; S., D.; K. N., T. Resilience of patients with chronic physical diseases: a
systematic review and meta-analysis. Iranian Red Crescent Medical Journal, v. 18, n. 7, p. 1-11, https://doi.
org/10.5812/ircmj.38562
Vander Weele, T. J.; Balboni, T. A.; Koh, H. K. Health and spirituality. JAMA – Journal of the American Medical
Association, v. 318, n. 6, p. 519-520, 2017. https://doi.org/10.1001/jama.2017.8136
BAPTISTA, M. N.; DIAS, R. R. Psicologia Hospitalar: Teoria, Aplicações e Casos Clínicos (2. ed. rev. e ampl.). Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
CARVALHO, V. A. Transtorno de ansiedade em pacientes com câncer. In: V. A. Carvalho; M. H. P. Franco; M. J.
Kóvacs; R. P. Liberato; R. C. Macieira; M. T. Veit; L. Holtz. Temas em Psico-oncologia, p. 257-270. São Paulo:
Summus, 2008.
CFP – Conselho Federal de Psicologia. Relatório final da pesquisa sobre o perfil do psicólogo brasileiro, 2003.
Disponível em: http://www.pol.org.br/atualidades/materias.cfm?id_area=300. Acesso em: 2 jun. 2015.
CRUCES, A. V. V. A pesquisa na formação de psicólogos brasileiros e suas políticas públicas. Boletim
Academia Paulista de Psicologia, n. 28 (2/8), p. 240-255, 2008.
LOURENÇÃO, V. C; SANTOS, R; LUIZ, A. M. Aplicação da terapia cognitivo-comportamental em tratamento
de câncer. Revista Brasileira de Terapias Cognitivas, v. 5, n. 2, p. 45-58, 2010.
MIYAZAKI, M. C. O. S.; DOMINGOS, N. A. M.; VALERIO, N. I. Psicologia da Saúde: Pesquisa e Prática. São José do
Rio Preto: THS Arantes, 2002.
Miyazaki, M. C. O. S.; Domingos, N. A. M.; Valerio, N. I.; Santos, A. R. R.; Rosa, L. T. B. Psicologia da Saúde: extensão
de serviços à comunidade, ensino e pesquisa. Revista USP, v. 13, n. 1, p. 29-53, 2006.
MIYAZAKI, M. C. O. S.; DOMINGOS, N. A. M.; CABALLO, V. E.; VALERIO, N. I. Psicologia da Saúde: Intervenções
em hospitais públicos. In: B. Range (Org.). Psicoterapia Cognitivo-Comportamental: um Diálogo com a
Psiquiatria (2. ed., p. 568-580). Porto Alegre: Artmed, 2002.
TORRANO-MASSETTI, L. M.; OLIVEIRA, E. A.; SANTOS, M. A.; VOLTARELLI, J. C.; SIMÕES, B. P. Suportive
group for relatives of bone marrow transplantation recipients: a psychological intervention. In: Tandem
Bone Marrow Transplantation Meetings-Abstract Book. Los Angeles: American Society for Bone Marrow
Transplantation, 2000.
Sugere-se que o trabalho da equipe
multidisciplinar seja pautado no enfoque
integral do sujeito, com o intuito
de possibilitar a ressignificação da
doença e aumentar sua sobrevida
IMAGENS: SHUTTERSTOCK E FREEPIK
Tanatologia
A psiquiatra suíça Elizabeth Kübler-
-Ross (1926-2004) publicou seu livro
mais famoso em 1969, com o títu-
lo Sobre a Morte e o Morrer. A obra
marcou o rumo de seu trabalho, que
foi enriquecido, em seguida, por con-
tribuições de especialistas de uma
área específica da profissão médi-
ca: a tanatologia. No livro, Elizabeth
identifica fases nos períodos que
antecedem a morte e cria métodos
para médicos, enfermeiros e familia-
res acompanharem e ajudarem um
paciente terminal.
de vida. As estratégias utilizadas para se
atingir essa condição devem ser inspira-
doras para o indivíduo, almejando seu
envolvimento no processo. Também é
fundamental o respeito à autonomia do
educando por parte do educador, evi-
tando o autoritarismo. Quando o víncu-
lo se estabelece, propicia-se mais facil-
mente a identifi cação das necessidades
de respostas mais apropriadas, fi cando
facilitado, com isso, o acompanhamen-
to dos indivíduos e das famílias nos di-
ferentes momentos da vida (Miyazaki
et al., 2006).
Ademais, a equipe multidisciplinar
tem papel fundamental na educação
de pacientes e familiares, para que te-
nham um entendimento completo em
relação aos efeitos na sua doença. Os
objetivos desse processo são ensinar,
reforçar, melhorar e avaliar constan-
temente as habilidades dos pacientes
para o autocuidado. Sob esse prisma,
o psicólogo é o profi ssional tecnica-
mente capacitado para abordar os as-
pectos emocionais e deve ser membro
permanente nas equipes, auxiliando
no tratamento e contribuindo, assim,
para uma melhor adesão ao processo,
fornecendo subsídios para os pacien-
tes enfrentarem as várias mudan-
ças que ocorrerão no estilo de vida
(Lourenção et al., 2010; Miyazaki et
al., 2002; 2006).
TERMINAL.indd 78 29/01/2019 17:13