13 Coisas que as Pessoas Mentalmente fortes não fazem - Amy Morin - 151 Págs

(EROCHA) #1

  • DOMINE A SUA INVEJA


Dan teve que dedicar um tempo a avaliar a própria vida antes de conseguir parar de
sentir rancor pelas conquistas das outras pessoas. Depois de ter escolhido criar sua defini-
ção de sucesso – que envolvia passar tempo com a família e educar os filhos de acordo com
seus valores –, ele conseguiu se lembrar de que a boa sorte de seus vizinhos não diminuía
os esforços dele para alcançar suas metas.
Além de lidar com suas inseguranças, Dan também precisou questionar sua forma de
pensar. Ele estava convencido de que, se não desse aos filhos as melhores roupas e os
aparelhos eletrônicos mais modernos, as outras crianças da vizinhança implicariam com
eles. Quando começou a reconhecer que quase todas as crianças são importunadas de vez
em quando e que não havia garantia de que posses materiais impedissem isso, conseguiu
parar de querer comprar tudo para os filhos. E, ao perceber que poderia, sem intenção, levá-
los a se tornarem pessoas materialistas, o que era uma característica que não gostaria que
tivessem, voltou seus esforços para estar mais tempo com eles.


MUDE AS CIRCUNSTÂNCIAS


Havia uns meses, eu vinha trabalhando em meu consultório com um homem que esta-
va enfrentando uma série de questões. Gritava com os filhos e xingava a esposa todo dia.
Fumava maconha algumas vezes por dia e, mais de uma vez por semana, bebia a ponto de
desmaiar. Estava desempregado havia seis meses, com as contas muito atrasadas. Sempre
reclamava sobre como sua vida era injusta e constantemente discutia com qualquer um que
lhe oferecesse ajuda. Um dia, entrou em meu consultório e disse: “Amy, não estou me sen-
tindo bem comigo mesmo.” Para seu horror, eu respondi que aquilo era bom. “Como você
diz uma coisa dessas? Seu trabalho é me ajudar a aumentar a minha autoestima.” Expliquei
a ele que, com base em seu comportamento atual, não se sentir bem com ele mesmo na
verdade era um bom sinal. A última coisa que eu queria era que se sentisse bem na situação
em que se encontrava. Claro que não diria isso assim, de forma tão direta para qualquer um,
mas eu já o conhecia havia um tempo e sabia que isso era algo que ele suportaria ouvir.
Nos meses seguintes tive o prazer de vê-lo crescer e mudar. Ao final do tratamento ele
já se sentia melhor consigo mesmo, mas não apenas porque se cobria de falsos elogios. Em
vez disso, ganhou uma fonte de renda, parou de abusar de drogas e álcool e se esforçou
para tratar os outros com gentileza. Seu casamento melhorou. A relação com suas filhas
melhorou. Sentiu-se muito melhor quando começou a se comportar de acordo com seus va-
lores. Sentir-se mal era um indicador de que precisava mudar.
Se você não se sente bem com quem você é, é bom examinar a razão disso. Talvez
não se comporte de maneira a construir um senso saudável de valor pessoal. Se for esse o
caso, examine o que pode fazer diferente em sua vida para alinhar seu comportamento aos
seus valores e às suas metas.


MUDE DE ATITUDE


Se você já se comporta de acordo com seus valores e suas metas, e mesmo assim se
ressente com as conquistas dos outros, pode haver alguns pensamentos irracionais interfe-
rindo em sua capacidade de enxergar o sucesso alheio. Se com frequência se pega pen-

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