Não fazê-lo seria trair minha crença, meus princípios e o meu juramento à Pátria.
Sem obediência cronológica passo a citá-los:
- O estabelecimento de relações com a República Popular da China que defende, precisamente,
valores antagônicos aos nossos, feito sob imposições, a rigor, desabonadoras para a nossa soberania,
constituiu o primeiro passo na escalada socialista que pretende dominar o país. - 0 voto de abstenção, quanto ao ingresso de Cuba, na Organização dos Estados Americanos, que
esconde, na omissão, a simpatia a um país comunista, exportador de subversão. - O reconhecimento precipitado do governo comunista de Angola, só explicável pela ânsia
ideológica de prestigiá-lo. - O voto anti-sionista de caráter discriminatório, menos favorável ao Brasil do que às áreas de
influência soviética. - As reuniões de políticos brasileiros, em Paris, para fundar um Partido Socialista, orientados por
organização paulista e auxílio financeiro alienígena. Suas ligações com os socialistas europeus e a
Internacional Socialista tem sido confirmadas. - A criação de uma revista socialista em Paris, editada em português e destinada à difusão no
Brasil. - As investidas constantes para destruir ou tornar inócua a estrutura da Segurança Nacional.
Questionam-se esferas de competência, sugerem-se modificações doutrinárias e permitem-se
maldosas campanhas de descrédito dos órgãos de informações e segurança, visando a apresentar seus
componentes como bestiais torturadores, para desmoralizá-los perante a nação. - A tentativa de incompatibilizar as Forças Armadas com a opinião pública, realizada abertamente
pelos órgãos da imprensa, que atingiu proporções inaceitáveis, quando visou a impoluta figura do
patrono do Exército. - A complacência criminosa com a infiltração comunista e a propaganda esquerdista que se
revitaliza, diariamente, na imprensa, nos setores estudantis e nos próprios órgãos governamentais, os
quais acolhem, no momento, nos escalões de assessoramento e de direção, noventa e sete comunistas
militantes, conforme comuniquei ao Serviço Nacional de Informações, marxistas que permanecem
intocáveis, em suas atividades desagregadoras. - A existência de um processo de domínio, pelo Estado, da economia nacional - inclusive das
empresas privadas - de modo a condicionar o empresariado brasileiro aos ditames do governo.
Caracteriza-se, assim, entre nós, uma estatização clara, inadmissível num regime democrático de
liberdade responsável e de estrutura econômica de livre iniciativa, o que nos coloca mais no quadro
dos países do leste europeu, do que no do bloco ocidental.