82 Fotografe Melhor no 281
CLÁSSICAS
CAIXINHA
MISTERIOSA
A cada edição de Fotografe,
uma câmera que marcou época
na fotografia mundial será
destacada nesta seção com
um breve histórico. Ao mesmo
tempo será lançada a caneca da
Coleção Câmeras Clássicas com
o modelo do mês. Para adquirir
esse produto exclusivo da
revista, acesse: http://www.colecao
camerasclassicas.com.br.
Conheça a coleção
Depois de fechada, a SX-70
virava uma caixinha “misteriosa”
que media 18 cm de comprimento,
10 cm de largura e 3 cm de altura –
descontando uma saliência da parte
superior do visor. Aberta, tinha
13 cm de altura. Tudo era articulado
e dobrável, o que permitia abrir e
fechar a câmera sem botões, com
facilidade e precisão.
Tudo era feito de plástico
industrial com acabamento prateado
e partes revestidas em couro. Para
abri-la, bastava puxar delicadamente
a saliência do visor, o que levantava
toda a parte superior. Depois, era só
travar o conjunto pela alça lateral.
Para fechá-la, empurrava-se a alça e
pressionava-se o visor para dentro da
caixa. O filme era colocado na base
da câmera, através da parte frontal,
que baixava ao se pressionar uma
pequena chave junto à base.
A operação da SX-70 era simples
e contava com exposição automática
assistida por um fotômetro embutido
com sensor externo. Tinha obturador
eletrônico de 10s a 1/175s e diafragma
de f/8 a f/22, com uma saída para cabo
disparador, vendido separadamente.
Não permitia regulagem manual de
exposição – a não ser o controle “claro/
escuro”, por meio de um disco, para
corrigir a imagem seguinte, se fosse o
caso. A objetiva era de 116 mm f/8 e
distância mínima de foco de 27 cm – a
focalização não era feita na objetiva,
e sim movimentando um disco mais
acima. Por fim, para incrementar mais
o uso da câmera, a Polaroid produziu
uma linha de acessórios, vendidos à
parte ou em um kit acondicionado em
uma elegante caixa branca.
Fotos:
Mário Bock
flash
O FlashBar era
um dos acessórios
da SX-70 e tinha
cinco lâmpadas
de filamento de
magnésio
Detalhe do visor reflex da SX-70