VO C AÇ ÃO
EXECUTIVA
Com pista de quase dois mil e quinhentos metros,
aeroporto São Paulo Catarina estabelece no Brasil
um novo padrão de atendimento aos operadores
da aviação de negóciosPOR | RODRIGO DUARTE, DE SÃO ROQUE
O
céu apresenta
poucas nuvens. Faz
calor. A temperatura
está na casa dos 30
graus Celsius com
vento de predominância norte. Ao
sair das rotas especiais de aeronaves
vindas de São Paulo, observo entre as
montanhas a longa pista de pouso do
novo aeroporto executivo São Paulo
Catarina, recém-inaugurado pela in-
corporadora JHSF na cidade de São
Roque, próximo à capital paulista.
Do alto, nota-se a grandiosidade
do empreendimento. Trata-se de um
aeroporto com características ope-
racionais bastante interessantes. Pela
predominância do vento, realizamos
a aproximação direta sentido cabeira- Apesar do relevo acidentado no
entorno da pista, a aproximação final
em ambos os lados ocorre sem obstá-
culos. A aproximação pela cabeceira
12 é mais aberta do que a efetuada no
sentido 30, pois há menos elevações de
terreno ao redor. Apesar de estar fora
dos gabaritos de decolagem ou pouso,
uma torre de telefonia celular do lado
esquerdo da cabeceira 12 chama a
atenção.
Os gabaritos de aproximação
do Catarina são adequados para
qualquer um dos sentidos escolhido,
mas, nas futuras operações noturnas,
os pilotos devem manter extrema
atenção nas altitudes durante a
manobra. No escuro, a aproxima-
ção sentido 12 é a mais adequada,
pois possui menor concentração de
relevos nas proximidades.