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Este material é produzido pelo Media Lab Estadão.
MERCADO
Com tantos diferenciais, a nova Ya-
maha XMax 250 não é uma scooter
barata – custa até mais que as motos de 250
cc da marca, como Fazer (R$ 16.100) e Lander
(R$ 18.000). Ela é, porém, mais prática e fácil
de pilotar. Apesar do porte avantajado, tem
boa maneabilidade no trânsito urbano e vai
bem nos corredores entre os carros.
A XMax 250 é ideal para quem procura uma
scooter mais sofisticada e moderna para rodar
na cidade, mas também quer bom desempenho
para pegar estrada, caso você resida em uma
cidade da região metropolitana de São Paulo,
como Guarulhos ou São Bernardo do Campo,
e tenha de se deslocar por rodovias. Mas vale a
pena pagar tudo isso por uma scooter? Não, se
você usa a scooter apenas no trânsito urbano,
modelos mais baratos e econômicos, como a
Yamaha NMax 160 ou a Honda PCX 150, podem
lhe atender melhor, sem gastar tanto.
DESEMPENHO
O grande diferencial para as scooters meno-
res é o motor de um cilindro, 250 cc (capa-
cidade cúbica) e arrefecimento líquido, que
produz 22,8 cv de potência máxima e 2,5
mkgf de torque. Em conjunto com o câmbio
CVT (automático), isso se traduz em arranca-
das vigorosas na cidade e uma velocidade
máxima de 140 km/hora na estrada. Movido
apenas a gasolina, rodou cerca de 29 km/litro
(uso urbano). Seu tanque de 13,2 litros garan-
te, em tese, autonomia de mais de 350 km.
CICLÍSTICA
Com porte imponente, a XMax 250 usa rodas
aro 15, na dianteira, e aro 14, na traseira, am-
bas calçadas com pneus sem câmara – que
são mais fáceis de arrumar em caso de furo.
As rodas maiores fazem a XMax parecer uma
maxiscooter e também ajudam a absorver as
imperfeições do asfalto ruim.
O conjunto de suspensões tem garfo te-
lescópico, na frente, com 110 mm de curso,
e dois amortecedores, atrás, com 92 mm de
curso e ajuste na pré-carga da mola, quan-
do você for levar garupa. O amortecimento
é melhor que nas scooters menores, e isola
bem o piloto da buraqueira de São Paulo,
mas ainda assim exige certa cautela ao pas-
sar por valetas e lombadas.
SEGURANÇA
Além de freio a disco nas duas rodas com sis-
tema ABS, que param com facilidade os 179
kg (abastecido), a XMax 250 traz controle de
tração. O sistema evita que a roda traseira
derrape quando você acelera em pisos escor-
regadios, como tampas de bueiro, faixas de
pedestres, entre outros. Inédito em scooters
dessa categoria, o controle de tração propor-
ciona bastante segurança ao piloto. Vale des-
tacar ainda os bons faróis de LED, que ilumi-
nam bem as ruas à noite.
PRATICIDADE
Sob o assento, outro diferencial da XMax 250:
há espaço suficiente para dois capacetes fe-
chados tamanho grande, senão o maior, um
dos maiores entre as scooters à venda no
Brasil. O repórter conseguiu colocar capacete,
mochila e capa de chuva com folga. Uma pe-
quena luz de cortesia de LED facilita retirar os
objetos em locais escuros. Há ainda dois por-
ta-luvas, um deles com trava e tomada 12 V
para carregar o smartphone.
Mas, além disso, a nova scooter vem com
chave presencial (smart key), que pode ser leva-
da no bolso e destrava o botão da ignição, onde
se abre o banco, o porta-luvas ou ainda a tampa
de combustível, localizada inteligentemente no
túnel central, evitando que seja necessário abrir
o assento toda vez que for abastecer.
Vale ainda destacar o painel que, além de
completo, tem boa visualização. Velocímetro e
conta-giros possuem leitura analógica, mas há
uma tela digital com marcador de combustível,
hodômetro e um útil relógio para quem roda na
cidade e tem horários para os compromissos.
Com roda aro 15, na dianteira, e aro 14, na traseira,
modelo tem suspensões que ajudam a enfrentar as
ruas mal asfaltadas e transmitem confiança nas curvas