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SEGURANÇA
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Publicação da S/A O Estado de S.Paulo
Conteúdo produzido pelo Media Lab com seleção
de reportagens publicadas pelo Jornal do Carro
Imprudência de motociclistas
preocupa a sociedade
Estudo revela que não usar o capacete é o comportamento perigoso mais percebido pelas pessoas
Por Daniela Saragiotto
S
e, por um lado, as motos permitem
chegada mais rápida aos destinos
desejados, por outro há o receio
de que seus condutores extrapolem os
limites e cometam infrações de trânsito
que resultem em multas e acidentes.
Essa percepção foi identificada no
levantamento realizado pelo Grupo Tec-
nowise, especializado em soluções para
o trânsito, com base em monitoramento
recente de mil relatos no Twitter de mo-
tociclistas e da sociedade em relação ao
comportamento deles no trânsito.
A imprudência aparece como o fator
mais preocupante, de acordo com a pes-
quisa, com 20% das citações totais (veja
outros motivos à esquerda).
AVALIAÇÃO DOS ESPECIALISTAS
De acordo com José Montal, diretor da
Associação Brasileira de Medicina de
Tráfego (Abramet), alguns comporta-
mentos dos motociclistas podem ser
entendidos como atos de afirmação
dentro da categoria. “Mas essa não é
Foto: Getty Images
De acordo com outro estudo, bati-
zado de Desvendando a GIG Economy
e realizado pela Younder, empresa que
desenvolve treinamentos para a área de
mobilidade, 44,7% dos motoristas que
trabalham com aplicativos ou com en-
tregas em motos ou bicicletas afi rmam
não ter recebido nenhum tipo de treina-
mento para prestar esses serviços.
Não usar capacete é o comportamento do motociclista mais criticado pela sociedade
a única motivação. Há diversas outras,
como pressão por entregas no caso
dos motociclistas que atuam profis-
sionalmente e atos de imprudência de
maneira geral”, diz.
Segundo Roberta Torres, especialista
em segurança no trânsito, parte desses
comportamentos perigosos tem relação
com o excesso de confi ança dos moto-
ciclistas. “Por ser um meio de transporte
rápido, muitos condutores confundem
agilidade com excesso de velocidade.
Quanto mais os limites são extrapola-
dos sem danos, maior é a sensação de
que tudo está sob controle. Esse tipo de
conduta põe em risco a vida de muitas
pessoas no trânsito”, analisa.
FALTA CAPACITAÇÃO ADEQUADA
O excesso de confi ança não é o único
fator, segundo Torres. “Muitos des-
ses condutores têm suas motocicletas
como fonte de renda e começam cedo
a atuar como profi ssionais de entrega.
E o primeiro problema surge quando
eles vão à autoescola somente para
obter a habilitação”, diz ela.
O próprio processo de habilitação no
Brasil é visto como preocupante pela es-
pecialista de trânsito. “Ele é defasado e
não oferece o treinamento adequado para
enfrentar as adversidades cotidianas”, diz.
O cenário ideal, segundo ela, “seria o de-
senvolvimento de ações durante todo o
ano, com uso da tecnologia como facili-
tadora na conscientização”, fi naliza Torres.
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reportagem
à direita
Comportamentos
citados:
Falta de uso
do capacete
30%
Empinar a moto
18%
Excesso de
velocidade
10,8%
Embriaguez
10,8%
Condições
inadequadas
da moto
6%
São Paulo,
28 de março
de 2020
2
APRESENTADO POR
Veículos elétricos
ganham espaço na
gestão de rodovias
Modelo movido a bateria já vem sendo utilizado
nas inspeções da concessionária CCR ViaOeste
A utilização de veículos elétri-
cos para reduzir a emissão de ga-
ses poluentes na atmosfera é uma
tendência crescente em todo o
mundo – e que deve ganhar força
nos próximos anos por conta de
legislações mais restritivas em
relação aos combustíveis fósseis.
A adoção da nova tecnologia
exige o desenvolvimento de todo
um ecossistema. Isso inclui desde
questões práticas de infraestrutu-
ra, como a instalação de estações
de recarga, até a disseminação de
informações e conhecimentos.
Foi com o objetivo principal
de ganhar experiência que a CCR
ViaOeste, concessionária que
administra o sistema Castello-Ra-
poso, em São Paulo, introduziu há
um ano e meio na frota de veículos
de inspeção das rodovias um mo-
delo 100% elétrico, o BYD T3.
Percorrendo cerca de 10 mil
km por mês, o utilitário, tipo
furgão, confirma a viabilidade
do uso dessa tecnologia para as
operações rodoviárias. “Embora
o investimento inicial seja maior
Este material é produzido pelo Media Lab Estadão com patrocínio da CCR.
Embora o
investimento
inicial seja maior
em relação às
picapes a diesel,
o custo
operacional
compensa”
Carlos Costa,
gerente de Operações da CCR ViaOeste
CCR S.A.
ACESSE:
GrupoCCROficial
GrupoCCROficial
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em mobilidade.
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em relação às picapes a diesel, o
custo operacional compensa”,
conta Carlos Costa, gerente de
Operações da CCR ViaOeste.
Além do combustível que dei-
xa de ser utilizado, bem mais caro
que a energia elétrica na compa-
ração por km rodado, o modelo
não requer o mesmo nível de ma-
nutenção de um veículo a com-
bustão, explica Costa.
Com capacidade de aceleração
rápida em saídas do acostamento
A oferta e as vendas de veí-
culos elétricos estão em expan-
são ao redor do mundo. No ano
passado, os mercados da União
Europeia absorveram 91 mil
automóveis movidos puramente
por bateria, salto de 76,5% sobre
as vendas de 2018.
No Brasil, de acordo com da-
dos da Associação Nacional dos
Fabricantes de Veículos Auto-
motores (Anfavea), as vendas no
ano passado foram de 11,8 mil
veículos elétricos ou híbridos/
elétricos, 0,4% do total de au-
tomóveis e veículos comerciais
leves comercializados no País.
Alternativa para o futuro
Divulgação CCR ViaOeste
Uma hora na tomada assegura pelo menos 250 km de autonomia
para a pista, uma das necessidades
da operação na rodovia, o modelo
tem autonomia para rodar entre
250 km e 300 km, dependendo
do regime de uso e do tráfego –
mais do que suficiente para ope-
rações baseadas em rotas curtas.
Uma hora na tomada de alta
tensão é suficiente para carregar
completamente o veículo.
Peculiaridades da expe-
riência com o modelo elétrico
têm sido compartilhadas pela
CCR ViaOeste com as demais
concessionárias do grupo. Um
exemplo é a solução para o caso
de o veículo sofrer uma pane
e precisar ser rebocado, pois,
nessa situação, há o bloqueio
das rodas. Desenvolveu-se uma
espécie de patim, que permite
mover o carro sem danos. Além
disso, segundo Costa, as equi-
pes de resgate foram treinadas
para saber como proceder fren-
te a um acidente. “Com o car-
ro elétrico, os protocolos são
diferentes devido aos riscos de
choques”, lembra o gerente.
O desempenho representou um
crescimento de 200% em relação
às 3,9 mil unidades entregues no
ano anterior.
Esses números tendem a cres-
cer gradualmente ao longo da dé-
cada, considerando-se o horizon-
te de provável restrição de venda
de veículos movidos a combus-
tíveis fósseis. A Comissão de
Constituição e Justiça do Senado
aprovou, no início de fevereiro,
projeto de Lei que não permitirá
venda de veículos novos com mo-
tores a gasolina ou diesel a partir
de 1º de janeiro de 2030. A pro-
posta segue em tramitação.