O olhar atento busca desvendar o que há no mundo minúsculo, no que forma qualquer matéria. Ali,
em sua composição podem estar as chaves que esclarecem doenças e seus tratamentos. A Medicina
muda de perspectiva quando passa a analisar não o paciente e seus sintomas, mas as moléculas por trás
da doença, sua prevenção, seu tratamento e sua cura. No ínfimo, o magnífico.
A médica especializada em Pediatria pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) atua
na área de Neurogenética e Biologia Molecular aplicada à Medicina. É pesquisadora principal do
Instituto Brasileiro de Neurociências e Neurotecnologia e membro do comitê gestor da Brazilian
Initiative on Precision Medicine.
A mulher tão atarefada gosta de cinema e literatura – dá espaço ao fantástico entre a rotina cravada
em evidências e na orientação de alunos. É professora titular de Genética Médica e Medicina Genômica
da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp e membro titular da Academia Brasileira de Ciências. Foi
a responsável por introduzir o primeiro teste clínico pré-sintomático para doenças neurodegenerativas de
início tardio no Brasil.
Nascida na pequena Coqueiral (MG), concluiu o mestrado e o doutorado em Neurociências pela McGill
University, no Canadá. Envolta pela ciência também na vida familiar, com marido e filho companheiros de
ofício, celebra os prêmios que já recebeu.
Iscia Lopes Cendes