REVISTA VOX - 7ª Edição

(VOX) #1

“Não dá para ficar viven-


do somente para a profissão.


Apesar de gostar muito, gos-


to ainda mais de estar com


minha família, estar com


meus filhos, sendo um pai e


marido presente”.


Dr. Francisco conheceu Cristina
no ambiente das relações profis-
sionais. Ela era sua dentista e daí
surgiram os primeiros olhares que
ligaram um ao outro e possibilita-
ram novos caminhos e inspirações,
sobretudo com a chegada dos dois
filhos. “É um relacionamento que
começou profissionalmente e se
tornou amoroso”, revela.
A vida profissional do Dr. Fran-
cisco sempre foi cercada de uma
rotina que monopolizou muito de
seu tempo, dentro da sua decisão
de construir a carreira e as condi-
ções para usufruir das condições
de estabilidade e conforto, dentro
do que toda pessoa busca. Isso
lhe rendeu a conquista de espaço
profissional e reconhecimento,
que permitem, hoje, redimensionar
o tempo e dedicar mais espaço ao
convívio familiar, em especial, po-
der acompanhar, de perto, o cres-
cimento dos filhos. “Hoje trabalho
um pouco menos para passar mais
tempo com a família e as crianças.
Sempre que podemos, estamos
juntos todas as noites, brincando e
aprendendo”, diz. “O pouco tempo
que temos livres – que é maior que
anos atrás – faz a gente ficar junto
com os filhos”, completa.
As características da região e
a opção por uma vida reservada
levaram Dr. Francisco a criar, no
ambiente da sua casa, o maior


número possível de alternativas
e recursos para lazer e descanso,
e faz do lugar um refúgio, com o
próprio salão de festas, academia
de ginástica e sala de cinema,
aliando conforto e segurança,
consolidando e premiando a si,
mulher e filhos pelo esforço pro-
fissional da carreira e a história
de superação.
Com os demais médicos da
região cultiva uma relação profis-
sional, e disse que as referências
de amizade com outros profis-
sionais estão entre os amigos da
Faculdade de Medicina, com os
quais se encontra periodicamente,
cujos contatos foram aproximados
a partir dos aplicativos de comu-
nicação instantânea dos celulares.

Matemática, engenharia e o
sonho em ser piloto de avião
O hoje médico Francisco Carlos
Verzola Lopes é natural de Catandu-
va (SP). Seu pai era sócio do seu tio
paterno em uma fábrica de calça-
dos, montada pelo seu avô. A mãe,
professora. Ele estudou das séries
iniciais ao oitavo ano em um colégio
de freiras. O ensino médio foi em
uma escola particular e na primeira
semana de estudos foi suspenso
quatro vezes, quando seu pai decidiu
transferi-lo para uma escola pública,
perto de casa.
Nas férias entre o segundo e
terceiro anos do ensino médio seu
pai o chamou para uma conversa
dura e definitiva, e uma nova postura
nasceu a partir de então. Ele votou à
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