Capacetede madeira
Desenho deLeonardo
7m
Manuscrito B, f 75r
Manuscrito B, f 79r
2 ou 4 asas
Codex Atlanticus, f 749r
Voos da
imaginação
Leonardo encontrava inspiração
na natureza. As suas observações
de aves e morcegos contribuíram
para aperfeiçoar máquinas
voadoras – umas mais bem-
-sucedidas do que outras. A sua
demanda para concretizar o voo
tripulado manteve-o ocupado
durante quase duas décadas.
AVANÇOS AÉREOS
Piloto horizontal, c. 1488
Quase todas as partes do
corpo desempenhavam um
papel. As mãos e os pés faziam funcionar as asas, e a
faixa para a cabeça ligada a
um arnês controlava a cauda.
Pára-quedas, c. 1485
Um pára-quedista britânico testou, com sucesso, o pára-
-quedas de Leonardo no ano 2000,
mas libertou-se do dispositivo antes de aterrar para evitar ser
esmagado pelos seus 85kg.
Parafuso aéreo, c. 1489
Leonardo sabia que, ao ser comprimido, o ar torna-se mais
denso. Desenhou este dispositivo
como entretenimento para uma festa. O conceito foi depois
usado em helicópteros.
Inclinómetro, c. 1485
Quando a bola está no meio, o piloto sabe
que está paralelo ao
solo. A campânula impede o vento de
deslocar a bola.
Piloto vertical, c. 1495
Neste desenho, ele experimen-tou posições verticais: “o
homem também possui mais
força nas pernas do que é exigido pelo seu peso”.
Reparou que as asas membranosas dos
morcegos exigiam menos energia do que as asas
com penas. O desenho original não especifica
quais as tarefas reservadas aos braços.
Este design aproveita
os músculos fortes das pernas para bater as asas
através de um sistema de roldanas operado por
suportes para os pés.
O desenho original
não especifica a forma como se deviam
mover os braços.
Batimento de asas
As primeiras máquinas voadoras
eram quase todas desenhadas
com asas, que seriam controladas
por um piloto. Depois, o artista
descobriu que os seres humanos
não conseguem bater asas com
força suficiente para se susterem
em voo. Estas máquinas não
teriam funcionado.