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6 de setembro de 2020
çO Benfica de JJ, versão 2.0,
terminou a pré-temporada com
mais uma vitória, a sétima em
sete jogos. Não tendo sido exu-
berantes como em alguns mo-
mentos das duas últimas parti-
das, com Bournemouth e Sp.
Braga, os encarnados foram
bastante mais consistentes,
atuando como um bloco sólido,
apesar de todos os remendos – é
preciso não esquecer que falta-
ram ontem quatro potenciais ti-
tulares.
Antes de soar o tiro de partida
da corrida aos milhões da
Champions, as águias defronta-
ram o adversário mais cotado
nesta pré-temporada. O Ren-
nes, surpreendente terceiro
classificado na encurtada Ligue
1 da temporada passada, já tem
presença garantida na fase de
grupos, mas surgiu na Luz sem a
sua grande estrela, o médio
francês (nascido em Angola)
Eduardo Camavinga. Mesmo
assim, mostrou as razões para
tão bons resultados: muito pres-
sionante, a bloquear bem a zona
central dos encarnados, acabou
por conseguir abafar os criativos
das águias, colocando-lhes difi-
culdades até agora inéditas. Na
frente, ainda chegou a assustar,
mas na maior parte das vezes
caiu na ratoeira do fora-de-jogo
da muito afinada linha defensi-
va do Benfica.
Pizzi jogou mais recuado, per-
to de Weigl, ficando Rafa no
apoio ao ponta-de-lança Carlos
Vinícius. Sem a capacidade de
pressing e reação à perda de
Taarabt, o português não se es-
condeu na luta pela posse de
bola e conseguiu, ele próprio,
surgir em zonas de remate, até
porque faltou espaço a Pedrinho
e Everton para as diagonais.
Numa dessas situações, Pizzi
ganhou um penálti que conver-
teu, colocando o Benfica em
vantagem até ao intervalo.
O Rennes entrou melhor na
segunda parte e conseguiu em-
purrar as águias para a sua área
em alguns momentos. Jorge Je-
sus lançou Gabriel para o lugar
de Pedrinho, passando Pizzi
para o apoio ao ponta-de-lança
e Rafa para a direita. O médio
brasileiro entrou com tudo e
marcou o segundo golo após
canto; depois, fixou-se em zona
central, pegando no comando
do jogo, sempre com passes bem
dirigidos à procura dos homens
da frente.
Nos minutos finais, Jesus deu
minutos ao regressado Grimal-
do e ao esperado Darwin Núñez,
o senhor 24 milhões. O lateral-
-esquerdo não se furtou ao cho-
que e ainda apareceu na frente
num par de ocasiões; quanto ao
jovem uruguaio, deixou boas
impressões. Mostrou muita
fome de bola, talvez demasiada,
o que lhe tirou algum discerni-
mento, mas até podia ter mar-
cado, num remate bem inten-
cionado que lhe saiu ao lado. *
REMATES CANTOS FALTAS FORAS-DE-JOGO
Estádio da Luz (Lisboa)• 19h00 • Porta fechada
Arbitragem: HUGO SILVA (Santarém, 1ª parte) 3
e FÁBIO MELO (Porto) 2 /FLÁVIO LIMA (Aveiro) 2
Assistentes: GONÇALO FREIRE e HUGO COIMBRA;
LUÍS COSTA e ANDRÉ DIAS Quarto árbitro: FLÁVIO
LIMA. VAR: ANDRÉ NARCISO A VAR: HUGO RIBEIRO
1-0 Pizzi (33’) Médio não dá chances
na conversão de um penálti, que ele
próprio sofreu
2-0 Gabriel (63’) Canto da direita,
batido por Pizzi, com o brasileiro a saltar
ao segundo poste para um
cabeceamento picado
12 5 16 3
4+8 0+5 8+8 1+
Diante de um adversário
de Champions, Benfica
foi consistente e acabou
em grande estilo
ÚLTIMO TESTE POSITIVO
T Jorge Jesus 4
Ao intervalo: 1 -
BENFICA RENNES
BENFICA
2 0
GOLOS
Não utilizados: Kokubo, Morato, David Tavares
e Dyego Sousa
REMATES CANTOS FALTAS FORAS-DE-JOGO
9 3 11 7
4+5 2+1 3+8 5+
T Julien Stéphan 3
RENNES
Não utilizados: Demergy
FOTOS PEDRO FERREIRA
NOTAS DE RODAPÉ
+ Defesa na linha. É uma das ima-
gens de marca das equipas de Je-
sus: uma linha bem coordenada
e subida. Mesmo com muitos re-
mendos, o Benfica defendeu
muitíssimo bem
+ Contem com ele. O melhor Benfi-
ca viu-se na segunda parte, após
a entrada de Gabriel, passando
Pizzi para a frente. O brasileiro
marcou mal entrou e pautou o
ritmo da equipa
+ Darwin deu ar da sua graça. A ex-
pectativa para ver Darwin
Núñez era grande e o jovem teve
direito a uns minutos. Mostrou
falta de ritmo, muita vontade e
esteve perto da estreia de sonho,
num remate que saiu ao lado
+ Fim da linha. Morato, David Ta-
vares e Dyego Sousa voltaram a
não contar. Zero minutos nos jo-
gos transmitidos. Mais valia
nem terem ido para o banco
+ Três árbitros. O Conselho de Ar-
bitragem aproveita, e bem, para
dar rodagem a jovens árbitros. A
lesão de Fábio Melo na segunda
parte causou uma situação rara:
três árbitros num jogo
EM ALTA. Pizzi e Gabriel fizeram os últimos golos da pré-época
GABRIEL MARCOU MAL
ENTROU E A SUA PRESENÇA NO
MEIO-CAMPO ESTABILIZOU DE
VEZ A FORMAÇÃO ENCARNADA
Núñez à conversa com JJ
1 SALIN 3
34 SOPPY 89’ 3
3 DAMIEN DA SILVA (CAP.) 2
(^6) AGUERD 3
5 BRASSIER 74’ 2
28 JONAS MARTIN 74’ 3
14 BOURIGEAUD 3
(^19) GBOHO 74’ 3
20 TAIT 89’ 3
22 DEL CASTILLO 62’ 2
18 GUIRASSY 62’ 3
7 RAPHINHA 62’ 2
23 HUNOU 62’ 1
26 GELIN 74’ 1
2 BOEY 74’ 1
21 TERRIER 74’ 1
32 LUCAS DA CUNHA 89’ 1
36 DIALLO 89’ 1
SÉRGIO KRITHINAS
99 VLACHODIMOS 3
2 GILBERTO 83’ 3
34 ANDRÉ ALMEIDA (CAP.) 3
(^97) FERRO 3
71 NUNO TAVARES 78’ 3
28 WEIGL 83’ 3
21 PIZZI 83’ 4
38 PEDRINHO 61’ 2
27 RAFA 78’ 3
7 EVERTON 78’ 2
(^95) VINÍCIUS 78’ 2
8 GABRIEL 61’ 4
9 DARWIN NÚÑEZ 78’ 2
11 CERVI 78’ 2
3 GRIMALDO 78’ 2
17 DIOGO GONÇALVES 78’ 2
19 CHIQUINHO 83’ 3
82 JOÃO FERREIRA 83’ 1
22 SAMARIS 83’ 1
BENFICA RENNES
ÁGUIA SÓLIDA FAZ
PLENO NA PRÉ-ÉPOCA