Record - 20200906

(PepeLegal) #1
13
6 de setembro de 2020

A FIGURA

Com uma atuação em crescendo, a águia deixou boas indicações no caderno de
notas de Jesus. Se algumas cartadas do banco resultaram em cheio, foi nos pés
do ‘21’ que começou a desenhar-se uma vitória selada por outro dono da batuta
no meio-campo das águias: Gabriel. Agora, que venha o PAOK...

NOITE PARA


OS MAESTROS


PIZZI 4
Arrancou no papel de constru-
tor e passou depois – com a en-
trada de Gabriel – para as cos-
tas do avançado, mostrando-se

em bom nível em qualquer um
dos papéis. Bem no passe e na
condução da orquestra, con-
verteu o penálti por si conquis-
tado, já depois de ter desperdi-

çado uma outra boa chance
(23’). Para abrilhantar, deixou
também a sua marca no outro
golo do jogo, batendo bem o
canto para a cabeça de Gabriel.

VLACHODIMOS 3
Atento num par de intervenções,
transmitiu segurança à defesa.


ANDRÉ ALMEIDA 3
De novo no eixo da defesa, deu
boa conta do recado, puxando da
experiência.


FERRO 3
O possante Guirassy caiu muito na
sua zona e o jovem foi obrigado a
trabalhar com afinco para tentar
anular o dianteiro francês. No fi-
nal, pode bem dizer-se que ga-
nhou a batalha.


NUNO TAVARES 3
Sempre a tentar encarrilar jogo
pelo flanco, não teve problemas
em fechar caminhos lá atrás e foi
importante na forma como várias
vezes trouxe a equipa atrás de si
para missões ofensivas. Caiu um
pouco na segunda parte, onde já
parecia desgastado.


WEIGL 3
Discreto, mas eficaz. Mal se dá
pelo internacional alemão e nem
por isso ele deixa de cumprir com
o que lhe é pedido, dando equilí-
brio na zona intermediária e
apoiando os centrais.


RAFA 3
Em crescendo, fez uma boa se-
gunda parte. Sinal disso mesmo
foram as ocasiões em que o único
recurso dos franceses para travar
a velocidade do dianteiro acabou
por ser... a falta.


VINÍCIUS 2
Está mais solto fisicamente e an-
dou sempre à procura de ligar-se
ao jogo, mas pouco ou nada lhe
correu de feição. Desta vez, nem
chegou a dispor de uma única
ocasião clara para tentar faturar.


GABRIEL 4
Bela entrada do médio brasileiro,
naquela que foi a sua melhor per-
formance nesta pré-época. Es-
cassos minutos depois de ter sal-
tado do banco, ganhou nas alturas
para ‘matar’ o jogo com um cabe-
ceamento de bom nível e ainda
isolou Cebolinha com um grande
passe (68’). Na rotação do carros-
sel esteve, aliás, quase irrepreen-
sível.


CERVI 2
Procurou imprimir velocidade e
tentar mostrar a Jesus que tam-
bém é uma opção válida. Exemplo
disso foi uma boa iniciativa indi-
vidual, que acabou com disparo
para as mãos de Salin (85’).


DIOGO GONÇALVES 2
Também ele com vontade de falar


PEDRO FERREIRA

FRENTE A UMA EQUIPA DE NÍVEL CHAMPIONS

COMO COMEÇOU COMO ACABOU

GILBERTO

VLACHODIMOS

NUNO
TAVARES

ANDRÉ FERRO
ALMEIDA

WEIGL

RAFA

PIZZI

CEBOLINHA

VINÍCIUS

PEDRINHO

JOÃO
FERREIRA

VLACHODIMOS

GRIMALDO

ANDRÉ FERRO
ALMEIDA

SAMARIS

DARWIN
NÚÑEZ

CHIQUINHO

GABRIEL

DIOGO CERVI
GONÇALVES

com o treinador dentro do cam-
po, tentou num par de ocasiões
furar a defesa gaulesa. Ficou a
sensação de que, com mais tempo
de jogo, poderia vir ainda a tirar
um coelho da cartola.

GRIMALDO 2
Importante, acima de tudo, para
voltar a jogar depois de quase três
meses de afastamento por lesão.
Teve pouco que fazer mas, nesse
contexto, nem pareceu muito

FILIPE PEDRAS

REFORÇOS

GILBERTO 3
Está claramente a
ganhar confiança e
deixa-o bem patente
na forma como apoia o ataque
em velocidade. Para além dis-
so, mostrou ontem que tam-
bém consegue desequilibrar no
um para um em zonas de... fi-
nalização. Teve, inclusive, o
golo no pé direito mas viu Salin
negar-lhe a festa, após um lan-
ce de insistência na área (63’).

PEDRINHO 2
À direita e ao meio,
mostrou movimen-
tos interessantes e a
qualidade técnica que sempre
lhe foi reconhecida. Faltou-
-lhe, porém, mais objetividade
e a criação de maior tumulto
junto da defesa francesa.

CEBOLINHA 2
Uma vez mais, dei-
xou patente porme-
nores técnicos que
fazem crescer água
na boca, mas tal não chegou
para fazer a diferença lá na
frente. Para já, nota-se o esfor-
ço em acompanhar defensiva-
mente, num desgaste a que não
estaria tão habituado. Para
além disso, falhou um golo
(quase) cantado na cara de Sa-
lin (68’).

DARWIN
NÚÑEZ 2
Foi chegar, treinar
e... jogar. O uruguaio
já teve oportunidade de alinhar
um quarto de hora e chega com
vontade de mostrar serviço.
Aos 89’, ainda poderia ter mar-
cado mas o disparo saiu ao
lado. Pela curta amostra, po-
rém, deixa antever uma boa
luta pela titularidade.

amarrado de movimentos.

CHIQUINHO 3
Entrou muito bem e, em pouco
tempo, conseguiu mexer com o
jogo, criando buracos na defesa
do Rennes e ligando o futebol da
equipa. Nesta fase da preparação,
começa a querer afirmar-se como
uma boa dor de cabeça para Jesus.

JOÃO FERREIRA 1
Praticamente não foi chamado a
intervir.

SAMARIS 1
Entrou para os últimos minutos,
quando o jogo já estava resolvido e
o Rennes também não conseguia
sequer incomodar as águias de-
fensivamente.

RENNES

çO meio-campo do Ren-
nes mostrou carburar bem,
em especial na primeira parte,
com Flavien Tait em destaque.
Apesar do penálti cometido, o
facto de jogar à vontade com
ambos os pés permitiu-lhe
sair de zonas apertadas e colo-
car a bola numa das faixas,
com lucidez. Na esquerda do
ataque, bem junto à linha, es-
teve muitas vezes Yann Gbo-
ho, difícil de encarar para Gil-
berto, no um para um. *

Lúcido critério


na saída a jogar


BENFICA RENNES

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