SUÉCIA-PORTUGAL 0-
Olsen 6
Evitou um resultado mais
dilatado com uma mão-cheia
de intervenções. Nada podia
fazer nos golos de Ronaldo.
Krafth 5
Atacou com frequência na
primeira parte, mas a bateria
acabou depressa.
Helander 5
Sentiu “saudades” dos duelos
físicos do início do jogo,
quando Portugal colocou
mais velocidade no ataque.
Jansson 6
Ganhou vários duelos aéreos
em ambas as áreas e foi o mais
certinho a defender.
Augustinsson 5
Passou por dificuldades no
capítulo defensivo e subiu
poucas vezes no terreno.
Kulusevski 5
O mágico “apadrinhado” por
Ibrahimovic esteve discreto e
aquém das altas expectativas.
Olsson 5
Travou um duelo desigual
com os médios lusos.
Svensson 3
Prejudicou a Suécia com a
expulsão por duplo amarelo,
aos 44’.
Forsberg 6
Empurrou a equipa para a
frente com slaloms pelo
corredor central e só lhe
faltou afinar a mira.
Isak 6
Movimentou-se à procura da
bola e merecia maior “arte”
dos colegas nas combinações
que tentou desenhar.
Berg 4
Desperdiçou boa chance logo
aos 2’ e desapareceu.
Quaison 4
Sem impacto no jogo.
Svanberg 5
Um remate ao lado.
Ekdal –
Aqueceu para o duche.
SUÉCIA
UM A UM
Forsberg
traído por
Svensson A FIGURA
Anthony Lopes 5
Manteve o lugar, apesar de o
adversário esperar Patrício na
baliza que defendeu com
segurança.
João Cancelo 6
Não pôde ser tão exuberante
como com a Croácia.
Defendeu bem e depois, com
o jogo a favor, apareceu à
vontade a jogar com Bruno
Fernandes e Guedes e a tirar
bons cruzamentos.
Pepe 5
Não acusa as dores da pré-
temporada. Voltou a fazer os
90 minutos e aguentou bem a
fase em que a Suécia deu mais
trabalho.
Rúben Dias 7
No período em que a defesa foi
mais solicitada, o central do
Benfica deu segurança à
equipa, impecável a afastar os
lances de perigo, sem deixar
que a aflição chegasse à baliza.
Raphael Guerreiro 5
O lateral-esquerdo teve uma
entrada difícil na partida, com a
Suécia a procurar, preferencial-
mente, o flanco dele, mas
superou essa fase sem
comprometer e ainda teve
fôlego para apoiar o ataque.
Aos 60’ assistiu Bruno
Fernandes num remate à barra.
Danilo 7
Grande exibição do trinco
portista, quase um terceiro
central, quando o adversário
pressionou, sem deixar
margem para surpresas.
Ainda assinou um par de
remates, o primeiro deles na
fase mais complicada.
João Moutinho 5
Novamente titular, na noite
em que fez 34 anos, pode
PORTUGAL UM A UM
Danilo e Rúben Dias
à espera de Ronaldo
Cristiano
Ronaldo: 8
Golos para
uma história
interminável
Teve de esperar 296 dias
para vestir a camisola da
Seleção – 293 até haver
jogo e três para poder jogar,
vencida uma infeção num
dedo do pé direito – e de
40’ para, ao terceiro remate,
assinar o golo 100 de uma
série que começou na
abertura do Euro’2004,
com a Grécia. Foi tudo
premeditado, naquele livre:
as mãos na cintura, os
passos atrás, a bola a voar
sobre a barreira vã, para lá
do alcance de Olsen.
Depois, a história prosse-
guiu, com mais um remate
que surpreendeu o guarda-
redes sueco. São já 101
golos do único europeu a
chegar aos três dígitos na
seleção. Aos 35 anos, o
recorde absoluto está perto
e CR7, esse, está para durar.
—DUARTE TORNESI —MÓNICA SANTOS
COM MAIS REMATES
1º Ronaldo (Portugal) 7
2º B. Fernandes (Portugal) 5
3º João Félix (Portugal) 4
4º Forsberg (Suécia) 3
Golos
0 b 2 b
Fora
4 b 6 b
Poste
b 1
b 0
À baliza
3 b
11 b
Grande área
Fora da área
0 b 1 b
Pequena área
ESTATÍSTICA
EFICÁCIA REMATE/GOLO
b 0%
b 10%
ATAQ U E S
b 19
b 37
CANTOS
b 3
b 9
FALTAS COMETIDAS
b 8
b 14
CRUZAMENTOS
b 12
b 18
FORAS DE JOGO
b 1
b 3
PASSE S (eficácia)
b 349 (75%)
b 676 (88%)
REMATES
b Suécia 7
b Portugal 20
ZONA REMATES
b 39% b 61%
TEMPO TOTAL
95’09’’
POSSE DE BOLA
2 b
5 b
6 b
13 b
Jonathan Nackstrand / AFP
reclamar um jantar a Ronaldo:
o livre do centésimo golo saiu-
lhe do corpo, em rigor de um
tornozelo que Svensson
atingiu de sola.
Bruno Fernandes 7
Começou de olhos postos no
ataque, recuou para apoiar
nas ações defensivas e
depois, com o adversário
reduzido a dez, pôde correr
quilómetros à procura de
golos. A meia hora do fim
atirou à barra, quando o
ataque recuperara a
harmonia que encanta os
adeptos.
Bernardo Silva 4
Esteve pouco tempo numa
partida em que praticamente
não pôde aparecer. Ganhou
um pontapé de canto pouco
antes de sair, com queixas na
coxa direita.
João Félix 7
Trabalhou imenso e viu
frustradas três situações
para golo (aos 51’, 85’ e 87’)
que refletem bem o
empenho com que esteve
na partida. Também
proporcionou oportunida-
des aos companheiros, e
uma delas abriu caminho ao
segundo golo de Cristiano
Ronaldo.
Gonçalo Guedes 6
Saltou da bancada para o jogo
com naturalidade e integrou-
se de olhos fechados na
manobra ofensiva que
marcou, sobretudo, a
segunda parte. Andou perto
do golo.
Rúben Neves 6
Substituiu João Moutinho na
segunda parte e manteve a
solidez do meio-campo sem
dificuldade.
Diogo Jota 5
Aproveitou bem os pouco
mais de dez minutos em
campo, sempre perto da
baliza e, como Guedes,
perfeitamente integrado.
Quarta-feira, 9 setembro 2020
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