nião, o espírito do sistema. O fato importante não é que cada sistema,
normal ou optativo, conduza separadamente aos mesmos resultados, mas
cC = :}D
Figura 18
que sejam em númerO de dois. Desprezar esta dualidade é ver·se pri·
vado de todo meio de compreender sua razão de ser.
Construamos, portanto, independentemente dois esquemas, um Cor·
respondendo ao sistema normal e outro ao sistema optativo <Figura 19).
~
:; =~l~ ~I~~~:~~
eCI =01 ') CI ~Ol
C2=02 Cl~D2
Sistema normal. Sistema opcional.
Figura 19
Basta compará·los para ver que a analogia do sistema Murngin com o
sistema Aranda, tal como é representado na Figura 13, é puramente apa·
rente. Com efeito, a direção das flechas não é a mesma. Enquanto as
flechas do lado direito dos dois esquemas Murngin são orientadas como
as do lado direito do esquema Aranda, as flechas do lado esquerdo
são orientadas de modo Inverso. Elkln viu muito bem esta diferença
de estrutura que faz no sistema Murngin .. o cicio de um homem, qual·
quer que seja sua subsecção, nunca estar terminado antes que, por ca·
samento e filiação, as oito subsecções tenham sido percorridas e antes
que, por filiação só, as quatro subsecções de sua própria metade tenham
sido percorridas".· Ao contrário, em um sistema clássico de oito subsec·
çôes do tipo Aranda, o ciclo fecha·se em quatro subsecções por des·
cendência e casamento, e por descendência somente, apenas em duas sub~
bl =Al
r-'-
c,l "Dl
~2 TA2
cl = Dl
.--
AI
Sistema Murngin (normal).
Figura 20
- A. P. Elkin, op. cit., p. 413.
212
bl = AI
r-'-
c2 = D2
r-'-
AI
Sistema Aranda.