a seguinte lei, que explica de maneira satisfatória este sistema com-
plexo: "No caso em que o sistema é optativo (alternate) os filhos per-
tencem à subsecção da metade do pai em que figurariam se sua mãe
tivesse se casado de acordo com o tipo normal (regular). Assim, o pai
não é levado em consideração no que se refere à subsecção ... • Convém
aliás notar que a mulher optativa provém sempre da mesma secção
que a mulher normal (Figura 171.
->-
->-
Metade
rnatrilin.
M
Metade
matriJin.
L
Metade
matrilin.
M
Homem =
I: YIRITCHA
1
Ngarit
A, (Ngarit)
Bulain
A 2 (Bulain)
1
Kaijark
D, (Kaijark)
Bangardi
D 2 (Bangardi)
11: DUA
Balang
BI (Balang)
Buralang
B 2 (Buralang)
Warrnut
c, (Warmut)
Karmarung
Co (Karmarung)
Mulher =
DUA
Balang
(Buralang)
Buralang
(Balang)
Warmut
(Karmarung)
Karmarung
(Warmut)
YIRITCHA
Ngarit
(Bulain)
Bulain
(Ngarit)
Kaijark
(Bangardi)
Bangardi
(Kaijark)
Criança =
YIRITCHA
Bangardi
Kaijark
Kaijark
Bangardi
Ngarit
Bulain
Bulain
Ngarit
DUA
Karmarung
Warmut
Warmut
Karmarung
Balang
Buralang
Buralang
Balang
(Segundo Theodor Webb, Tribal Organization in Eastern
Arnhem Land, Oceania, vol. 3, 1933).
Figura 17
Por esta razão, foi às vezes julgado que as subsecções não desem-
penhavam nenhum papel na regulamentação do casamento, e que tudo
se passava no sistema Murngin como se as secções, e não as subsecções,
fossem ligadas por casais. :É o que Warner sugere em seu esquema teó-
rico do sistema Murngin (Figura 18)', que revela, segundo nossa opi-
- A. P. Elkin, Marriage and Descent in East Arnhem Land. Oceania, vaI. 3, 1933.
5. w. L. Warner, op. cit., segunda parte.
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