FOTOS
: SHUTTERSTOCK
O
trem que leva de Zurique a
Lucerna parece uma máquina
do tempo: o viajante embarca junto
ao burburinho da cidade grande e,
45 minutos depois, desce do vagão
com a impressão de ter retrocedi-
do à Idade Média. Especialmente
quando vislumbra a Ponte da Cape-
la, cartão-postal de Lucerna e sím-
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no século 14. Ela atravessa o Rio
Reuss, onde desponta também a
Wasserturm, torre erguida em meio
à água, nos anos de 1300, para pro-
teger a cidade. A construção já ser-
viu também de presídio e câmara de
tortura, mas hoje é só mais um mo-
tivo para sacar a câmera enquanto
crianças alimentam os gansos à beira
do rio, no mais autêntico clima de
cidade do interior.
Caminhar é a melhor forma de
conferir os pontos turísticos. Come-
ce o passeio pela Casa de Cultura e
Congresso KKL, que abriga uma das
maiores salas de concerto do país. Só
a fachada do prédio, com paredes
de vidro projetadas pelo arquiteto
A Veneza suíça
Lucerna
A Ponte da Capela,
de 1365, é símbolo
de Lucerna: ela leva
a uma margem cheia
de restaurantes
P
ara usar os trens na Suíça sem ter
de se preocupar em adquirir cada
bilhete, recorra ao prático Swiss Travel
Pass. O passe garante acesso a todo o
transporte público do país – de trem,
ônibus, bonde e barco –, além de dar
desconto para excursões e entrada
gratuita em cerca de 450 museus. A
Rail Europe (www.raileurope.com.br)
vende o tíquete, que pode valer para
três, quatro, oito ou 15 dias. O preço
para uma viagem de três dias contínuos
varia de € 197 (na segunda classe) a
€ 313 (primeira classe) para um adulto.
Já o bilhete para 15 dias vai de € 457 a
€ 721. Quem viaja em duas pessoas
ou mais pode solicitar abate no valor.
Para não perder tempo em solo suíço,
adquira o passe ainda no Brasil.
NOS TRILHOS SUIÇOS