Revista Literária Prosa & Versos

(Anita Santana) #1

Revista Literária Prosa & Versos


certeza que fizeram um bom trabalho e as-
sim saíram para arrecadar seu dólar, moeda.
Screeech!

Que carro! Era um carro invejável e
dentro havia um rapaz que usava roupas
bem ajustadas e bebia um refrigerante se de-
liciando a um bom som, não em relação à
qualidade de música, talvez não! E o rapaz
se deliciava bebendo o refrigerante de 1 litro
no gole.
Qual seria seu nome? Pra onde iria as-
sim, tão apressando?
O sinal vermelho logo surgiu!
O sinal fechou! O mundo parou! Mas a
chuva caía!
Dava pra ver da janela um pouco mais
à frente, 3 meninos. Pareciam pedintes, mas
eram apenas artistas de rua. Mal vestidos e
sujos faziam piruetas na frente deste carro.
A rua que era deserta, agora são 4
transeuntes, o rapaz do carro, bem vestido,
e aquelas 3 crianças, artistas de rua. Mas
naquela sinaleira muita coisa acontecia ou
não...
Aqueles 3 garotos pararam na frente
do carro e começaram a fazer malabarismo.
Os garotos não conseguiam se equilibrar em
suas ações artísticas seja por falta de expe-
riência naquele negócio ou por falta de forças
nos membros (superiores/inferiores), ou pelo

Conto: Josenilto Andrade Reis...........................................................................


FELIZ NATAL!


O sol se pôs, a tarde caiu e a noite che-
gou com muita chuva.
O dia era especial! Conviver, celebrar,
amar ao próximo e confraternizar. As pes-
soas estavam sentadas à mesa com muita
fartura.
O peru de natal, o anfitrião da festa,
estava preste a ser devorado a qualquer mo-
mento. Os sorrisos estavam nos rostos, a
fome misturou-se com a vontade de comer.
Eles se olhavam e esperavam a ação do pri-
meiro que caísse de boca à mesa e devorasse
aquelas deliciosas farturas. Mas todos espe-
ravam a chegada de João o mais velho dos
filhos e o mais dedicado à família e compro-
metido com o trabalho.
Os familiares estavam ansiosos, fofo-
cando de tudo, os olhares, sempre, voltado
para o anfitrião que parecia muito delicioso,
suculento e saboroso.
Enquanto esse jantar de natal estava
acontecendo muitos outros jantares, em ou-
tros lares, não aconteciam. Muitas famílias
não se reuniam em torno de uma mesa far-
ta.
A hora passava, lentamente, olhando
pela janela dava para ver as ruas desertas
e a chuva que caía. Nenhum sinal de gente!
Era natal, todos deveriam estar comemo-
rando e comendo o velho peru. Da janela,
dava pra ver toda a cidade e todas as ações.
De repente, um sinal amarelo surgiu
do outro lado da rua e um carro freou brus-
camente!
momento, mesmo assim eles tinham

Crônica

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