Clipping Banco Central (2021-01-13)

(Antfer) #1
Banco Central do Brasil

Revista Meio & Mensagem/São Paulo - Perspectiva
terça-feira, 12 de janeiro de 2021
Banco Central - Perfil 1 - Blockchain

lideranças reconhecidas no chamado wellness. "Isso
ajudará o consumidor a ser mais confiante, se abrir e
permitir um envolvimento mais profundo com a marca.
Será uma corresponsabilidade ajudar os consumidores
passarem por temáticas mais delicadas, numa espécie
de rede de apoio para o bem-estar físico e mental 1
analisa a executiva da WGSN.
Mas segurança também é algo que estará ligado à
transparência das relações, seja quanto a processo
produtivo, posicionamento de marca ou demais ações
da empresa. É a responsabilidade social corporativa
cada vez mais evidente, inclusive, em sua parte
relacionada a dados — daí questões como o
blockchain se tomarem cada vez; mais importantes
para a indústria de alimentos, por exemplo.


Outra tendência, que era discutida para 2022 e foi
antecipada* é o localismo. Após a síndrome da solidão
ter se espalhado por conta do isolamento social e
lockdowns inundo afora, as marcas devem terem seu
horizonte estratégico criar comunidades e explorar
pautas regionais. Liliah ressalta que são diversos os
reflexos desse Idealismo; pode envolver desde a
gravação de uma campanha num ambiente próximo da
realidade do consumidor até compras em menor
quantidade, que exigem das marcas presença em
varejos de bairro.


Diálogo aberto


Já na comunicação, diante de um consumidor que quer
conversas mais francas e reais, principal mente em
áreas como moda e beleza, o campo segue aberto para
o "faça você mesmo/a" E embora as marcas já tenham
entendido — diante de dados como a previsão de que o
social commerce deva crescer 30% em 2021,
superando a marca de USS 89 bilhões de 2020,
segundo a plataforma Research and Markets — que
devem ser coda vez mais mobile first, há discussões
sobre o que será essa experiência.


Liliah lembra que, ao longo dos anos, os algoritmos
fizeram as mieroexperiências irem desaparecendo do
ambiente online e as marcas terão de resgatar no
relacionamento esse senso de comunidade e
descoberta. E considerando todos os drives, aconselha:
“Este ano demandará ainda mais das marcas a postura
do otimismo. O consumidor não está tão negativo, mas
ainda está muito cauteloso1! pontua.

Pensar esse otimismo deve estar no produto ou serviço
end-to-end, segundo Liliah, desde um design otimista,
com cores vibrantes ou, na outra ponta, espaços de
relaxamento, assim como dar mais opções como a
flexibilização de pagamentos, facilitar a devolução de
algo que a pessoa não goste ou mesmo empoderar o
cliente e a dar novos destinos àquilo que já possui,
numa economia de revenda que, fora do Brasil, já vem
sendo explorada por marcas como a Ikea. Em resumo,
o papel das marcas em 2021 será tentar tornar o
consumidor menos ansioso financeiramente c melhorar
seu bem-estar e confiança.

Carlos Pitchu, vice-presidente de mídia, conteúdo e
comunicação para o Brasil e América Latina da Natura,
afirma que só falar de consumo com as pessoas será
impossível em 2021. “As marcas precisam se fazer
pertinentes, estar conectadas ao que está acontecendo
e serem sensíveis ao que as pessoas estão vivendo"
pontua. O executivo diz que ainda viveremos altos e
baixos neste ano que será igualmente desafiador, por
isso, todas as lições e aprendizados de 2020 continurão
tendo muito valor.

"As empresas nunca tiveram que ser tão centradas na
necessidade do cliente” corrobora Dea Sierra, diretora
de marketing e comunicação multicanal da Via Varejo.
Este ano, a executiva acredita que ao papel m ais
transacional das marcas estará atrelado com força igual
sua ação no âmbito da responsabilidade social: “Em
2020, as instituições governamentais deixaram as
pessoas, no mínimo, inseguras. Então, há uma
demanda para que as empresas mais do que tomar
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