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Revista Isto é/Nacional - Brasil Confidencial
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021
Cenário Político-Econômico - Colunistas
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Autor: Germano Oliveira
O custo da barganha
Bolsonaro acha que foi muito esperto ao tratorar o
Congresso para eleger seus aliados para as
presidências da Câmara e do Senado, mas Arthur Lira e
Rodrigo Pacheco nem bem assumiram seus postos e o
Centrão já está cobrando a fatura, que lhe imporá um
custo muito alto. Terá que ceder mais do que
ministérios: será obrigado a rasgar as cartilhas com
promessas de campanha de que não barganharia
cargos com a velha política. Na negociata, entregará o
Ministério do Desenvolvimento Regional para o senador
Nelson Trad (foto), que irá para o lugar de Rogério
Marinho, a ser deslocado para o Planejamento. E aí o
mandatário ampliará o repertório de mentiras, pois
quebrará mais uma jura eleitoral: a de não aumentar o
número de ministérios. Disse que o ideal era ter 15 para
evitar a corrupção e já tem 23.
Cidadania
Outra conta a ser paga por Bolsonaro é a entrega do
Ministério da Cidadania ao Republicanos de Marcos
Pereira, que abriu mão de disputar a presidência da
Câmara com a promessa de mais cargos no governo.
Onyx Lorenzoni vai para a Secretaria-Geral da
Presidência e deixará o posto para o deputado Márcio
Marinho ou para João Roma, ligado a ACM Neto.
Boquinhas
O Centrão deseja ainda ter o ministério da Saúde, além
de esperar que Bolsonaro recrie o da Indústria e
Comércio. Na Saúde, o general Eduardo Pazuello já
sabe que deixará o cargo e que receberá em troca uma