Banco Central do Brasil
Revista Isto é/Nacional - Brasil Confidencial
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021
Cenário Político-Econômico - Colunistas
promoção para general de quatro estrelas. Mas o grupo
fisiológico deseja outras boquinhas no segundo escalão,
como o BB e a Casa da Moeda.
“Vou incinerar”
Quando ainda eram amigas, a deputada Joice
Hasselmann emprestou roupas para a colega Carla
Zambelli, como um “macacão preto chiquérrimo”, mas
as peças nunca foram devolvidas. Agora que as duas
brigaram feio, Joice pediu as peças do vestuário de
volta publicamente. Constrangida, Carla mandou
entregar o material no gabinete de Joice na última
sexta-feira, 5. “Vou incinerar tudo”, prometeu Joice.
Rápidas
- Mesmo que Lula derrote Sergio Moro no STF, o petista
continuará inelegível. Afinal, ele ainda tem a
condenação no caso do sítio de Atibaia, cuja sentença
não foi dada pelo ex-ministro. Haddad já foi escalado
para perder outra vez. Guilherme Boulos quer tomar seu
lugar. - Enquanto não decide ser candidato a presidente, uma
coisa o apresentador Luciano Huck já resolveu: desistiu
da aproximação que vinha tendo com o DEM. A
alternativa voltou a ser o Cidadania, de Roberto Freire. - Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD, trabalha
em silêncio. Além de emplacar Nelson Trad na
Esplanada dos Ministérios, o PSD deve sacramentar
Otto Alencar (BA) na presidência da Comissão de
Assuntos Econômicos (CAE). - A deputada Marília Arraes (PE) desafiou a direção do
partido e lançou-se candidata à 2ª Secretaria da
Câmara contra o também petista João Daniel (SE):
venceu por 192 a 168 e agora os petistas querem puni-
la.
Retrato falado - “Não vamos ser perversos: o Carnaval
em Curitiba será virtual”
O prefeito de Curitiba, Rafael Greca, entende que não
faz sentido haver Carnaval este ano em meio à
pandemia, que está mais grave do que em 2020. “Não
vamos ser perversos e permitir que as pessoas se
contaminem. Vão ter que se contentar com a Páscoa:
Carnaval em Curitiba será só virtual.” Greca defende
que as autoridades se unam em torno das vacinas e
critica os que menosprezam os chineses. “O País não
pode falar mal da China. O Brasil precisa ter mais
equilíbrio.”
Mestre do ilusionismo
Bolsonaro habituou-se a distorcer a realidade de tal
maneira que nem ele mais sabe quando mente ou fala a
verdade. Era contra a vacina e agora diz que fará de
tudo para comprar imunizantes. Defendia a cloroquina e
atualmente afirma que jamais propôs o tratamento
precoce. Foi contra o auxílio emergencial, mas depois
insinuou ser o pai da ideia. Agora, para ficar bem com
os caminhoneiros, propõe reduzir o preço dos
combustíveis por meio da redução do ICMS. Ocorre que
cabe aos Estados, e não à União, legislar sobre esse
imposto. Ele deveria, sim, estimular uma reforma
tributária que diminua a carga tributária brasileira, que
é uma das mais altas do mundo (34% do PIB).
Chapéu alheio
Reduzir o preço dos combustíveis com cortes no ICMS
é fazer cortesia com o chapéu alheio. O IPI sobre a
indústria automobilística, por exemplo, que é atribuição
da União e onera os caminhões em 25%, não faz parte
das preocupações do capitão. O IPI torna os nossos
veículos os mais caros do mundo.
Toma lá dá cá - Capitão Augusto (PL-SP), líder da
bancada da Segurança na Câmara