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INVESTIDOR - Prazer, sou a reflação


Banco Central do Brasil

Revista Isto É Dinheiro/Nacional - Investidor
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021
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Autor: Cláudio Gradilone

O retorno dos preços dos ativos aos níveis anteriores à
pandemia é apenas parte do ajuste que ainda não
acabou. Conheça os riscos desse processo.

O economista americano Irving Fischer (1867-1947) foi
um dos primeiros acadêmicos a tentar explicar o que
movimentava o mercado de ações. No fim dos anos
1930, ao analisar os solavancos da economia e dos
pregões americanos durante aquela década turbulenta,
ele criou o termo “reflação”. Até então, a teoria
econômica conhecia apenas dois fenômenos de preços.
Inflação, quando eles sobem consistentemente. E
deflação, quando ocorre um movimento inverso. Ao
enunciar a “reflação”, Fischer descreveu o movimento
que ocorre logo depois de uma crise profunda. Um fator
externo à economia, como uma política governamental
expansionista ou uma guerra, pode fazer os preços
retornarem depressa aos patamares anteriores à
depressão.

Foi o que ocorreu devido aos pacotes de ajuda
econômica do presidente norte-americano Franklin
Roosevelt. Assim como a inflação e a deflação,
escreveu Fischer, a reflação distorce os preços
relativos, provocando abruptas e significativas
transferências de renda entre os agentes econômicos.

Essa teoria econômica de quase um século está
voltando a ser discutida com ênfase pelos profissionais
do mercado nod EUA, graças à continuidade das
políticas de estímulo à economia, tanto monetárias
quanto fiscais. As declarações mais recentes das
autoridades econômicas dos Estados Unidos não
permitem pensar de maneira diferente. Em uma
conferência no Clube Econômico de Nova York, Jerome
Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco
central americano) na quarta-feira (10) afirmou que
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