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tecnologia que a Bosch está a desenvolver em Braga, um centro
de que Michael Fausten define como «muito importante» para
a empresa alemã.
A BMW mostrou o Vision iNEXT, um carro com um design
interior pensado para a condução autónoma, com várias possi-
bilidades de interação com conteúdos digitais e um interior mais
próximo do que estamos habituados a ver numa sala de estar.
Há ideias ainda mais revolucionárias como o conceito de
realidade aumentada da Nissan, onde podemos transportar
passageiros virtuais no carro, que veem o mesmo que nós
através de óculos de realidade virtual. Um carro que mos-
tra no para-brisas todo um sistema digital de informação
sobre o mundo real para, por exemplo, fazer realçar sinais
de trânsito, lugares de estacionamento ou chamar a atenção
para um museu nas proximidades que tem uma exposição
ao gosto do condutor.
ASSISTENTES DIGITAIS POR TODO O LADO
A IA esteve presente um pouco por toda a feira. Como es-
perado, a CES serviu de palco para apresentar um grande
número de dispositivos com suporte para as assistentes
digitais da Amazon e da Google. O gigante da pesquisa fez
uma antevisão do Google Assistant Connect, uma plataforma
criada para, precisamente, facilitar a adição as funciona-
lidades do assistente digital da Google aos mais variados
dispositivos. Não só em termos técnicos, mas também no
que concerne aos custos de implementação. E a Google deu
exemplos: um fabricante poderá produzir um ecrã e-ink de
muito baixo custo destinado apenas a apresentar as previ-
sões meteorológicas ou a agenda do utilizador. Um ecrã que
VAI UMA VOLTINHA?
ELECTRAFLY
QUANDO? 2020 / PREÇO? N.D.
Tecnicamente não é um drone, mas sim um
quadricóptero. Um género de moto voadora
para uma pessoa. O fabricante garante que está
a usar tecnologia originária dos drones para
certificar que esta máquina é fácil de controlar
e segura. Os motores são elétricos, mas para
garantir grande autonomia inclui uma turbina
associada a um gerador para produzir energia.
MAIS LIBERDADE NO VIRTUAL
HTC VIVE COSMOS
QUANDO? FINAL DE 2019 / PREÇO? N.D.
Não precisa de sensores externos para facilitar a instalação
e dar mais liberdade. A HTC deixou no ar a possibilidade
de se ligar o Cosmos a um smartphone, afirmando que «vai
ter a capacidade de ser alimentado por mais do que um
tradicional PC de gaming». Os controladores do Cosmos
são diferentes das “varinhas” e assemelham-se mais aos
que equipam os Oculus Quest, com um joystick e botões.
A primeira moto elétrica da Harley
Davidson tem uma componente tecnológica
desenvolvida em colaboração com a Panasonic