TESTE 4K
GTX 2080
FOUNDERS
EDITIONASUS
TUF RTX
3080
MICROSOFT FLIGHT
SIMULATOR^3853
SHADOW OF
THE TOMB RAIDER^6293
CONTROL 72 130
FORTNITE 101 153
SHADOW OF THE TOMB
RAIDER (COM DLSS)^87160
CONTROL (COM DLSS) 75 134
CONTROL
(COM RAY TRACING)^5182
37BENCHMARK
3DMARK TIME SPY EXTREME10000ASUS
TUF GAMING
GEFORCE
RTX 3080
OC
RTX 2080
FOUNDERS
EDITION54268964NOTA FINAL DESEMPENHOCARACTERÍSTICASQUALIDADE/PREÇO
asus.com/pt4
CARACTERÍSTICAS
GPU GeForce RTX 3080 (8704 unidades CUDA) ○ 10 GB
GDDR6X (320 bits, 19 Gbps) ○ PCI Express x16 (4.0) ○
Frequência GPU base/boost/OC: 1440/1710/1740 MHz
○ 2x HDMI 2.1, 3x DP 1.4a ○ energia: 350 watts (2x 8
pinos) ○ 300x127x52 mmRUÍDO
BomCONSUMO
FracoTECNOLOGIA
ExcelenteCONECTIVIDADE
Muito bom A Nvidia estreou uma nova ligação de 12
pinos no desenho de referência da GeForce
RTX 3080. Felizmente, a Asus optou antes
por implementar duas ligações de 8 pinos.
O que torna mais fácil a ligação a fontes de
alimentação já existentes (sem necessidade de
adaptador). Mas atenção, é preciso uma fonte
verdadeiramente potente e de qualidade. O
mínimo recomendado é 750 watts. E destes,
350 watts terão de estar disponíveis nas linhas
de alimentação da placa gráfica. Há um pequeno interruptor na placa que faz
toda diferença. Aqui podemos comutar entre o
modo performance e o modo silencioso. Este
último pode ser visto como o modo standard,
situação em que a placa é quase inaudível na
maioria das situações e tem um desempenho
similar às GeForce RTX 3080 Founders Edition.
O modo performance garante mais poder de
dissipação térmica, o que abre caminho para o
overclock. Com este modo ativo, medimos ganhos
médios de cerca de 5% quando acelerámos
a placa. Mas, curiosamente, só conseguimos
estabilidade quando não usámos ray tracing nos
jogos. Ao ativar esta tecnologia, só conseguimos
estabilidade com o overclock desativado. O desenho desta placa tem várias otimizações
relativamente ao desenho de referência
da Nvidia, com destaque para um circuito
energético de maior capacidade e para o
sistema de dissipação térmica mais eficiente.
Esta placa usa ainda componentes eletrónios
de grande qualidade.RTX 3080:
AS NOVIDADES
QUE IMPORTAMMais do dobro
das unidades
de processamento
CUDA do GPU
GeForce RTX 2080Capacidade
de processamento
de quase 30 teraflopsMelhor desempenho
em ray tracing, uma
forma de processamento
gráfico mais realistaMelhor tecnologia
de Inteligência Artificial
para melhorar a
qualidade dos gráficos
(DLSS: Deep Learning
Super Sampling)Tecnologia que permite
uma ligação direta
entre GPU e software
(sem intervenção
do CPU) para aumentar
o desempenho
em jogos futurosprática, os testes provam que o aumento
de desempenho real sentido nos jogos
fica, em regra, aquém dessa duplicação.
Mas não nos podemos esquecer que o
desempenho de um jogo não depende
apenas da capacidade de desempenho
do GPU. É verdade que a placa gráfica
tende a ser o elemento mais importante
para definir a performance nos jogos,
mas o restante sistema continua a ser
relevante. De outro modo, aumentos de
20% ou 30% na taxa de fotogramas por
segundo quando se muda apenas a placa
gráfica só são conseguidos com aumen-
tos de desempenho muito superiores no
processamento gráfico.TUDO NO MÁXIMO
Jogar a 4K no PC já era possível na geração
RTX 2080, sobretudo na versão Ti. Mas
com algumas limitações de qualidade
ou de fluidez. O que deixa de acontecer
com esta nova geração. Em alguns jogos,
o aumento de desempenho é mesmo
muito elevado. Por exemplo, no teste
de Shadow of the Tomb Raider, medimos
um aumento de cerca de 80%, de 31 fps
(fotogramas por segundo) para 59 fps
num PC equipado com Ryzen 9 3950X.
Cruzando os resultados dos vários jogos
que testámos, o aumento médio de de-
sempenho que medimos em 4K foi deuns espantosos 40%. Um verdeiro salto
de desempenho! Em resoluções mais bai-
xas, naturalmente, a diferença é menor
porque outras limitações são impostas.
De outro modo, mesmo uma RTX 2080
é capaz de levar os jogos ao limite. Ainda
assim, em 1440p, o aumento médio de
desempenho foi de cerca de 25%.
Isto também quer dizer o óbvio: só
jogadores com monitores 4K, sistemas
multimonitores ou realidade virtual
deverão investir neste ‘monstro’. Para
os restantes – a maioria, dizem as es-
tatísticas – que ainda usem monitores
Full HD, simplesmente não se justifica
o investimento. Sérgio Magno