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APPLE
MACBOOK AIR M1
€1159
O
novo MacBook até pode parecer
igual à versão anterior, mas o
interior esconde uma grande
diferença: o processador Apple M1. Na
edição passada explicámos as novidades
deste chip e por que é uma ‘pedrada no
charco’ no segmento dos processadores.
Uma mudança tão grande em termos
de arquitetura – obriga à utilização de
um novo sistema operativo – que tem
consequências que vão muito além de
discussões sobre o desempenho. E foi
por isto que optámos por só publicar
esta análise após um mês de utilização do
MacBook Air. Quisemos, além de medir
aspetos como desempenho e autonomia,
sentir a experiência de utilizar um Mac
com chip M1 associado ao sistema ope-
rativo macOS Big Sure.
ARRANQUE EM FALSO
Ao contrário da maioria das análises ao
novo MacBook que foram publicadas, a
nossa experiência dificilmente poderia
ter começado pior. Ao fazermos uma
reinstalação completa do macOS Big
Sure, fomos surpreendidos com um erro
que nos levava a reiniciar o processo de
instalação... Só para ver o mesmo erro
e voltar a repetir tudo de forma cíclica.
Uma falha que, pelo menos durante o
teste, a Apple escondeu ‘bem no fundo’
da área de suporte online. Isto apesar de
termos encontrado muitas referências
ao problema por clientes da Apple que
passaram pelo mesmo. Pelo que conse-
guimos averiguar, não se tratava de uma
falha ocasional, mas sim de um problema
que surgia sempre que se tentava fazer
uma reinstalação total do sistema ope-
rativo antes de atualizá-lo para a versão
11.1. A A solução, como percebemos à
nossa própria custa, pode não ser sim-
ples. No limite, até pode exigir a utiliza-
ção de um segundo Mac para criar uma
unidade de arranque para reinstalar o
sistema. Tivemos de recorrer a comandos
manuais e processos demasiado comple-
xos para descrever neste espaço. Uma
mancha na reputação de facilidade tão
associada aos produtos Apple.
REATIVO COMO NUNCA
Como explicámos com mais detalhe na
edição passada, o M1 surgiu da experiên-
cia que a Apple desenvolveu ao longo dos
anos com iPhone e iPad. O M1 pode ser
visto como uma versão mais poderosa
do A14, o chip mais recente da série A,