Clipping Banco Central (2021-03-06)

(Antfer) #1
Banco Central do Brasil

O Globo/Nacional - Economia
sábado, 6 de março de 2021
Banco Central - Perfil 1 - Bitcoins

ficaram nas periferias. Os negros passaram a ser dois
dígitos na universidade há menos de seis anos. Às
vezes me perguntam se não é muito "mimimi". Não é.
Fomos excluídos do processo. Não precisa ir muito
longe. Vamos falar da pandemia. Passou de Parelheiros
(bairro de São Paulo), não tem internet. Fui no dia das
crianças e levei 5 mil presentes. As 5 mil crianças
estavam sem estudar o ano inteiro. A periferia é quase
80% da população. Isso é aqui e agora.


O 'Monstro do Leblon, um ano (e R$ 5 bilhões) depois


Quando veio a pandemia, um fundo se destacou em
meio à ruína financeira coletiva. O Ponta Sul perdera
mais de R$ 5 bilhões no intervalo de poucas semanas, e
um detalhe acrescentava dramaticidade à debacle: o
veículo tinha um único cotista, dando nome e
sobrenome ao prejuízo. Era Flávio Calp Gondim, ou
"Monstro do Leblon", apelido dado pelos pares diante de
sua tolerância cavalar para o risco e - até ali - seu
histórico de apostas certeiras. O que ninguém esperava
era que, exatamente um ano após a perda bilionária,
Gondim daria a volta por cima, recuperando todo o
patrimônio evaporado - e sem recuar um milímetro em
sua estratégia arriscada.


O Ponta Sul, cujo patrimônio caíra a R$ 370 milhões no
pior momento de março passado, tem agora R$
5,7bilhões, segundo dados da Comissão de Valores
Mobiliários (CVM). Afortuna é praticamente a mesma do
início de 2020, em seu pico. Segundo pessoas próximas
a Gondim, praticamente toda essa recuperação
improvável se deve à inabalável posição do fundo em
um ativo em particular: ações do Banco Inter, que
subiram mais de 400% no período.


Gondim tem 13,5% do Inter, fatia que só é menor que
as da família Menin e do SoftBank. Mesmo no auge da
crise quando se desfez às pressas de posições porque
operava alavancado - , sua participação no Inter se
manteve firme. Desde então, ela foi reduzida em apenas
um ponto percentual, mostrando que Gondim ainda não
se convenceu das virtudes da diversificação. Ele tem
ainda 10% do clube de assinaturas de apps Bemobi,
que fez IPO agora.



  • O Flávio gere seu próprio patrimônio como se dirigisse
    do Rio a São Paulo a 400 km por hora sem o pedal do
    freio - exagera um amigo do gestor, que opera
    praticamente sozinho de uma sala no Leblon e é avesso
    a entrevistas.


Mais meio bilhão para comprar fazendas

Seis meses após levantar quase meio bilhão de reais no
primeiro fundo imobiliário de terras agrícolas da Bolsa, a
Riza Asset vai dobrar a aposta. A gestora do ex-sócio
da XP, Daniel Lemos, vai tentar captar mais R$ 500
milhões para o fundo Terrax com o objetivo de comprar
pelo menos mais oito fazendas. Depois do IPO, no fim
de setembro, o fundo comprou oito fazendas em dois
meses, consumindo todo o capital levantado. As
propriedades ficam no Centro-Oeste e no Nordeste e
são arrendadas a produtores de soja, milho e algodão,
gerando renda para o cotista. O fundo emula modelo
comum nos EUA.

Dos IPOs ao Fiagro

Os fundos imobiliários têm sido um instrumento do
agronegócio para acompanhar a liquidez abundante no
mercado financeiro. Ao mesmo tempo, é uma das
poucas ferramentas do pequeno investidor para
aproveitar o potencial agro brasileiro. Â primeira oferta
do Riza Terrax, por exemplo, foi alavancada por 9 mil
pessoas físicas, e agora o fundo já tem mais de 14,2 mil
cotistas. Em janeiro, o BTG Pactuai também fez o IPO
de um fundo agro, com R$ 600 milhões de patrimônio,
mirando em imóveis logísticos para escoamento do
agronegócio. O sucesso dos FIIs agrícolas inspirou a
criação do Fiagro, que acaba de ser aprovado no
Congresso. Assim como os FIIs, o Fiagro vai captar
recursos junto a investidores para financiar o setor a
partir do ano que vem. Paralelamente, empresas do
setor agrícola estão na fila de IPOs da B3 este ano,
reduzindo uma ausência histórica.

Litígio no bitcoin

As maiores corretoras brasileiras de bitcoin subiram o
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