CVM confirma investigação
Banco Central do Brasil
Correio Braziliense/Nacional - Economia
sábado, 6 de março de 2021
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Após dias de respostas evasivas, a Comissão de
Valores Mobiliários, autarquia responsável pela
regulação do mercado de capitais, finalmente confirmou
a abertura de processo administrativo para analisar o
uso de informação privilegiada sobre a demissão de
Roberto Castello Branco da presidência da Petrobras.
Em nota, afirmou que "o assunto está sendo analisado
no Processo Administrativo CVM n°
19957.001646/2021-76. A autarquia não comenta casos
específicos."
O incômodo do mercado com as denúncias de
informações privilegiadas (que resultaram em lucro
irregular de R$ 18 milhões para um restrito grupo de
acionistas) foi responsável por boatos e insegurança
entre os agentes financeiros. E também provocou uma
saída em massa de conselheiros da Petrobras. Cinco
membros do colegiado rejeitaram a indicação do
governo federal para serem reconduzidos ao cargo. O
último foi Leonardo Pietro Antonelli, que representava
os acionistas minoritários, depois que Bolsonaro
defenestrou Castello Branco.
Na véspera, saíram os indicados pelo governo João Cox
Neto, Nivio Ziviani, Paulo Cesar de Souza e Silva e
Omar Carneiro da Cunha.
Antes da CVM, a Bolsa de Valores (B3) já investigava
os rumores que cercavam a troca de comando na
Petrobras. Muitos agentes com larga experiência nas
operações dos mercados à vista e futuro confirmaram a
ocorrência de várias pesquisas sobre "movimentos
estranhos ligados a negociações nebulosas", divulgados
discretamente tanto pela página na internet da B3
quanto pelo site da CVM. (VB)
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