Enfim, para ter jeito, a regra precisaria está circunscrita à
espontaneidade, e não o contrário, como acabou acontecendo
nesse mundo de sonho.
Também vale salientar que a espontaneidade contém
implicitamente as regras essenciais, que não sejam formais ou
conceituais, é claro. Já a regra se constitui no próprio
impedimento do que possa ser espontâneo.
A regra segue o sonho da ilusão, a espontaneidade segue a
realidade da Vida.
O QUE É DO HOMEM E O QUE É DE DEUS
Se há esforço, mérito, vitória é do homem. Se não há nada
disso, é de Deus.
Se há renúncia a tudo o que se tem, é do homem. Se há
renúncia de si mesmo; é de Deus.
Se há sonhos, é do homem. Se não há sonhador, é de Deus.
Se há visão de algo, é do homem. Se há visão de si mesmo, é
de Deus.
Se há alegria por algum motivo, é do homem. Se a alegria é
transbordante e indescritível, é de Deus.
Se a consciência se expande, é do homem. Se a consciência
desaparece (*), é de Deus.