Clipping Banco Central (2021-03-13)

(Antfer) #1
Banco Central do Brasil

Folha de S. Paulo/Nacional - Mercado
sábado, 13 de março de 2021
Banco Central - Perfil 1 - Produto Interno Bruto

No caso das reformas e da agenda liberal como um
todo, há divisão nas interpretações. Entre parte dos
integrantes, a visão é que a agenda continua e pode até
se fortalecer. Entre outros, há a interpretação de que o
cenário eleitoral vai impactar o andamento.


As privatizações, por exemplo, devem ficar ainda mais
em segundo plano - após não terem avanço significativo
até agora em todo o período de governo, lá sobre outras
grandes reformas, como a administrativa, a visão de um
membro é que não adianta "dar murro em ponta de
faca".


Outro integrante diz que o governo e seus aliados
devem se voltar mais a propostas microeconômicas e
setoriais, que não estão entre as principais propostas
defendidas por analistas e empresariado, como a
tributária e a administrativa, mas devem produzir
impacto relevante para reduzir o custo Brasil.


Estão na lista de medidas defendidas pela pasta os
novos marcos regulatórios para os setores de gás,
energia e cabotagem e a nova lei cambial.


Um interlocutor de Guedes concorda com a avaliação
de colegas de que o efeito do "fator Lula" sobre a
agenda econômica é limitado e argumenta que o
resultado pode ser positivo em algumas áreas.


Para ele, a entrada de um oponente de peso no cenário
eleitoral pode obrigar Bolsonaro a moderar o
comportamento agressivo, que gera atritos e limita
apoios. A avaliação é que a presença de Lula no jogo
pode levar o presidente a fazer mais acenos inclusive à
comunidade internacional e evitar atritos.


Membros da equipe econômica afirmam ainda que
pretendem convencer Bolsonaro de que o melhor sinal à
população e ao mercado - que tem peso nas
articulações políticas - será o andamento das reformas
estruturantes. A justificativa é que essas propostas têm
potencial para colocar a economia nos trilhos, estimular
empregos e manter inflação e juros em baixa, o que
estimula a popularidade do governante e gera frutos
eleitorais.


Pontos de atenção na agenda econômica
Auxílio emergencial
PEC Emergencial limita programa, que impulsionou
popularidade de Bolsonaro em 2020, a R$ 44 bilhões.
Mas eventual acionamento de decreto de calamidade
pública nacional abre caminho para nova rodada.
Cenário fiscal é considerado mais limitado neste ano, no
entanto
Petrobras
Bolsonaro já trocou comando da estatal reclamando do
aumento dos combustíveis e discute medidas como 0
uso de recursos do Tesouro para criar subsídio ao
diesel
Reformas
Parte da equipe diz que agenda vai continuar, mas
alguns integrantes dizem que privatizações devem ficar
ainda mais em segundo plano e agenda acabará
voltada a reformas microeconômicas e setoriais (como
novas leis do gás e das concessões)

Assuntos e Palavras-Chave: Banco Central - Perfil 1 -
Produto Interno Bruto, Banco Central - Perfil 2 - TCU,
Banco Central - Perfil 2 - Tribunal de Contas da União,
Banco Central - Perfil 3 - TCU, Banco Central - Perfil 3 -
Tribunal de Contas da União, Banco Central - Perfil 1 -
Paulo Guedes, Banco Central - Perfil 1 - B3, Banco
Central - Perfil 1 - Ministério da Economia
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