Banco Central do Brasil
Revista Isto É Dinheiro/Nacional - Economia
sexta-feira, 12 de março de 2021
Banco Central - Perfil 1 - Paulo Guedes
Aprovada por 341 votos favoráveis e 121 contrários no
primeiro turno de votação na Câmara, a PEC, alterada,
deixou uma incerteza sobre o próximo passo. Até o
fechamento desta edição, na manhã da quinta-feira
(11), os juristas da Casa ainda não haviam chegado a
um consenso sobre a necessidade de retornar ao
Senado ou se poderia seguir direto para sanção
presidencial.
AGENDA MAIS BRASIL
Ainda que tenha sido a chegada da pandemia e a
necessidade de um auxílio emergencial os responsáveis
diretos pela aceleração da PEC Emergencial, o assunto
já era tema constante nos planos de Paulo Guedes. Ele
queria, em uma tacada só, mostrar comprometimento
fiscal para o mercado e diminuir a necessidade de
estados e municípios precisarem de socorro financeiro
da União. E a PEC Emergencial não viria sozinha. Com
a “Agenda Mais Brasil”, havia ainda as PECs do Pacto
Federativo e dos Fundos Públicos. Com a resistência
dos parlamentares, aprovar “qualquer coisa” se tornou
“melhor que nada”, segundo palavras do próprio
ministro da Economia. Guedes, que era visto no início
de mandato como inimigo de uma máquina pública
obesa e disfuncional, está confirmando que, entra
governo, sai governo, não há quem possa enxugá-la. É
como se na entrada do Congresso Nacional houvesse
uma placa de bronze com a seguinte advertência: “É
proibido poupar”.
Assuntos e Palavras-Chave: Banco Central - Perfil 1 -
Paulo Guedes, Banco Central - Perfil 1 - Ministério da
Economia