ENTREVISTA - Destemidas e mais ouvidas
Banco Central do BrasilRevista Meio & Mensagem/São Paulo - Entrevista
terça-feira, 9 de março de 2021
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Autor: ROSEANI ROCHAHá exatamente quatro anos o touro de Wall Street era
encarado de frente por um menina franzina, mas cuja
atitude a colocava em pé de igualdade com aquele
ícone agressivo do mercado financeiro americano. A
estátua Fearless Girl era parte da campanha da
McCann New York que comemorava o primeiro ano do
fundo de índice de diversidade de gênero da State
Street Global Advisors. Em 2018, após atrair a mídia do
mundo inteiro e todos os turistas que visitavam a
cidade, ela teve de se mudar para a frente da Bolsa de
Valores. Mas o que mudou além da posição geográfica
da estátua e na situação das mulheres do mundo de lá
para cá é parte do que Suzanne Powers, presidente
global e executiva-chefe de estratégia do McCann
Worldgroup, comenta nesta entrevista. Para a
executiva, as mulheres perderam o medo de levantar
suas vozes para se expressar e de ocupar
determinadas posições de poder. Um desses espaços é
o principal festival de criatividade da indústria, o Cannes
Lions, que pela primeira vez terá mais mulheres
liderando júris, entre elas Suzanne, no comando do
Creative Strategy Lions.SUZANNE POWERS
Estudou Comunicação na Universidade da Califórnia,
em San Diego. Iniciou a carreira em planejamento,
tendo passado pelas equipes de Suissa Miller
Advertising, TBWA Chiat/Day, TBWA e Crispin
Porter+Bogusky, onde atuou por quase três anos como
Global Strategy Officer. Começou no McCann
Worldgroup em 2013, no cargo de Global CSO e desde
dezembro de 2020 acumula essa função à de
presidente global da rede.Meio & Mensagem — Há quatro anos, a Mcann criou
uma de suas campanhas mais icônicas, “Fearless girl".
Evoluímos em empoderamento feminino de lá para cá
ou foi um buzz global de mídia, mas o que existe ainda