Dossiê Superinteressante - Edição 404-A (2019-07)

(Antfer) #1

Fotos: divulgação/SpaceX, NASA, Blue Origin


EMPRESAS ESTÃO


SENDO CONTRATADAS


PELA NASA PARA


FORNECER SERVIÇOS


DE TRANSPORTE ATÉ


A LUA. MAS ISSO É


APENAS O COMEÇO.


ês primeiros estágios do Falcon 9 reu-
nidos lado a lado), como demonsado
em seu voo inaugural. No melhor eslo
brincalhão de Musk, esse lançamento
de teste disparou um carro (da Tesla,
claro!) na direção de Marte.
A SpaceX também ganhou um con-
ato com a Nasa de US$ 2,6 bilhões
para desenvolver uma versão ipulada
de sua cápsula Dragon, a fim de ans-
portar asonautas até a Estação Espa-
cial Internacional. Um voo de teste, sem
ipulação, já anscorreu com sucesso,
e espera-se que ene 2019 e 2020 o
primeiro voo ipulado ocorra. (Nisso,
ela está numa corrida cona a Boeing,
que também recebeu conato similar,
de US$ 4,2 bilhões, para fornecer os
mesmos serviços de ansporte. A ideia
da Nasa é ter sempre pelo menos duas
opções para seus asonautas não fica-
rem à beira da esada se alguma das
empresas ver problemas.)
Agora, sabe quanto pesa uma cápsula
Crew Dragon, carregada? Coisa de 16
toneladas. Isso significa que, usando
apenas seus próprios sistemas, hoje,
a SpaceX em princípio poderia lançar
gente num voo ao redor da Lua. Por
isso, o mundo se surpreendeu quando,
na véspera do primeiro voo do Falcon
Heavy, Musk anunciou que havia de-
sisdo de cerficar o seu foguete mais
poderoso para voos ipulados, o que
deixaria na esada um cliente privado
que já havia conatado um voo cir-
cunlunar desse po. E sabe por quê?
Porque o projesta-chefe da SpaceX
já estava de olho no desenvolvimento
de seu próximo foguete, que será ca-
paz não só de ir à Lua como também
orbitá-la e alunissar. A empresa já está
consuindo protópos desse veículo,
bazado de Starship-Super Heavy.
O objevo final de Musk é viabili-
zar uma colônia em Marte. Então, em
tese, os sistemas que a SpaceX está de-
senvolvendo devem ser mais do que
suficientes para ir à Lua. Mas, mesmo
que esse novo projeto acabe não dando
certo, o impulso já está dado. A Nasa
já aprendeu que pode obter serviços
espaciais a um custo final muito menor,
e o setor privado já entendeu que terá
de inovar para permanecer compevo.

Empresas adicionais no mercado
de foguetes estão tendo de inovar e
desenvolver modelos ao menos par-
cialmente reulizáveis. A Arianespace,
gigante francesa que dominava o mer-
cado comercial até a SpaceX esagar a
brincadeira, já percebeu isso, e o mes-
mo vale para a United Launch Allian-
ce, consórcio da Boeing e da Lockheed
Marn. Ambas estão pensando em ter
partes recuperáveis e reulizáveis em
seus próximos lançadores.
E ainda há os recém-chegados, como
a Blue Origin, fundada por Jeff Bezos,
dono da Amazon e homem mais rico
do mundo, que está desenvolvendo um
lançador de alta capacidade quase tão
potente quanto o Falcon Heavy, o New
Glenn. A companhia já demonsou sua

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