de funcionários em determinadas áreas etc.”, afirma
o CHRO da OLX, ressaltando que as competências
humanas cada vez mais farão a diferença no futuro
das organizações.
Foram muitas as mudanças que fizeram com que as
competências de quem compõe uma empresa ganhas-
sem novos contornos e outros pontos de atenção – e até
mesmo o surgimento de novas. Em especial em RH.
“A gestão de pessoas atual é ativa em transformar não
somente o ambiente, mas também as relações de tra-
balho em algo que motive os colaboradores a prestar
seu trabalho da melhor forma possível”, diz Sofia Este-
ves, fundadora e presidente do conselho do Grupo Cia
de Talentos. Assim, o profissional de RH, hoje, precisa
CAPA
36 REVISTA MELHORentender de negócios e de gerenciamento de projetos
para ser ouvido pela cúpula, para participar das de-
cisões da empresa desde o planejamento estratégico,
para gerar valor para seus clientes e acionistas por
meio da obtenção e retenção de talentos e da manu-
tenção da vantagem competitiva da organização, além
de promover um ambiente propício para a geração de
conhecimento e criatividade. “Ou seja, o RH precisa
ser protagonista na construção de uma cultura orga-
nizacional de inovação”, diz Sofia.
Ela conta ainda que, ao longo dos anos, a gestão
de RH vem sofrendo alterações que acompanham
tanto a evolução tecnológica quanto a evolução das
teorias administrativas. “A chamada transformação
digital traz um melhor desempenho, mais eficiência
nas operações, independentemente do nicho de mer-
cado da empresa. Quando falamos nesse assunto, ele
não está atrelado à simples aquisição de equipamentos
ou presença na internet. Mas, na verdade, a transfor-
mação digital no RH engloba mudanças na gestão, nos
processos seletivos e na forma como a instituição se
posiciona diante dos desafios do setor”, ressalta. Ou
seja, isso demanda novas competências em relação à
tecnologia. E mais: um olhar diferente sobre ela, por
parte da área de recursos humanos...
E por falar em tecnologia, o professor Joel Dutra
lembra que, nos anos 1990, as iniciativas para faci-
litar o trabalho a distância eram tímidas, ganhando
mais força apenas na primeira década dos anos 2000.
Em algumas edições de MELHOR, o foco eram os
produtos de “prateleira”, com vários módulos, alguns
dos quais o profissional de RH sequer usava, até co-
meçarem a surgir empresas mais focadas nas reais
necessidades dele. Depois, veio a onda do Software as
a service (SaaS) e agora acompanhamos o crescente
número de HRtechs no mercado.
Nessa história, Dutra relembra outro efeito da tecno-
logia, que foi o crescimento dos serviços compartilha-
dos, gerando reorganização do trabalho, e uma lógica
diferente em termos de estruturação: a intensificação
do papel do business partner e áreas especializadas
centralizadas. “Agora, as organizações passam a ab-
sorver a Inteligência Artificial, por meio dos computa-
dores cognitivos, criando possibilidades de potenciali-
zação do emprego inteligente, organizações matriciais
e cresce a importância da colaboração.”diz, rh
Daniela, da MetLife:
KIWXʝSTEVXMGMTEXMZE(MZYPKEʡʝSUma organização focada em desenvolver
seus talentos e criar uma cultura de colabo-
ração tem chances muito maiores de ter uma
melhor performance frente ao mercado. Essa é
a opinião de Daniela Dall ́Acqua, diretora de
RH da MetLife. A executiva começou a atuar
em RH ainda na época de faculdade, durante o
curso de serviço social, e teve, em sua trajetó-
ria profissional, um grande aprendizado: o de
que a gestão parti-
cipativa, que es-
cuta e incentiva
os colaboradores
de diferentes per-
fis a contribuírem
com ideias, é uma
das melhores for-
mas de promover
a inovação dentro
do ambiente orga-
nizacional. “Todos
ganham com esse
modelo de gestão:
a companhia e os
funcionários.”A REINVENÇÃO COMEÇA
COM AS PESSOAS
Nosso trabalho e propósito é oferecer o melhor
do humano em nossa tecnologia
Foram muitas as mudanças. Mais do que
qualquer outra área numa empresa, a de
recursos humanos é a que mais sintetiza o
conceito de metamorfose ambulante. Num
passado não muito longínquo, ainda se discutia
a necessidade de uma visão mais operacional
SRUSDUWHGRSURÀVVLRQDOGHVVHGHSDUWDPHQWR
como um diferencial – um gestor preso aos
GHVDÀRVWUDQVDFLRQDLVGHXPDpSRFDKRMH
soterrada pela Indústria 4.0.Todo esse arcabouço operacional faz parte da
estratégia de RH. Não se discute a importância
de um processo bem feito de folha de
pagamento. Mas agora a área tem suas mãos,
mente e coração livres para outros assuntos- tudo isso graças aos avanços da tecnologia.
Cada vez mais, assistimos ao crescimento e
fortalecimento de uma área protagonista, em
forte parceria com os negócios.
E como os negócios mudaram e mudam nesse
mundo mais veloz, o que se mantém como
diferencial para uma organização? A resposta é
antiga, mas saiu do discurso e se materializa nas
HPSUHVDVGHVXFHVVRGHKRMH DVSHVVRDVE SÃO ELAS, AS PESSOAS, COM A
TECNOLOGIA, UM DOS PRINCIPAIS
PILARES DOS MODELOS DE NEGÓCIOS
DOS NOVOS TEMPOS.
Isso faz com que o RH tenha uma grande
agilidade e extremo senso de adaptabilidade
para entender que sua gestão será baseadae focada fundamentalmente em dados e
comportamento. De um lado, o algoritmo,
a inteligência da máquina; de outro, o
coração e a criatividade que só o ser
humano pode compartilhar.Essa é a base da estratégia das organizações
antenadas com o futuro, no agora. E na
Techware isso não é diferente. Aqui, pessoas
e tecnologia impulsionam o trabalho
de nossos TechDesigners na criação de
soluções que unam beleza, perfeição nos
detalhes e, obviamente, tecnologia no
estado da arte.Tudo para oferecer a melhor experiência
SDUDQRVVRVFOLHQWHVSDUDRSURÀVVLRQDO
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performance de sua gestão por meio de
uma família de aplicativos integrados.QUEREMOS, A CADA DIA, FORTALECER O
LADO MAIS HUMANO DAS EXPERIÊNCIAS
QUE PROPORCIONAMOS.
Essa é a nossa essência, construída ao
ODGRGRSURÀVVLRQDOGHUHFXUVRVKXPDQRV
Essa é a nossa missão, que evolui com as
necessidades das empresas. Esse é o nosso
sonho, de sempre nos reinventarmos,
repensando nosso modelo de negócios,
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delas, em seus processos de transformação.