COMBO SAUDE - VOLUME 1

(O LIVREIRO) #1

(^) RADAR DA SAÚDE
DESIGUALDADE PESA MUITO
NA SOBREVIVÊNCIA AO CÂNCER
Mapeamento revela que disparidades entre as regiões
brasileiras impactam as perspectivas de superar a doença


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desigualdade também mata.


E isso se aplica ao câncer. É
o que podemos concluir de um novo
estudo do Observatório de Oncologia,
apresentado na última edição do
Fórum Big Data em Oncologia.
Contemplando os 26 estados e o Distrito
Federal, os pesquisadores avaliaram
e cruzaram as taxas de incidência,
mortalidade e sobrevida da doença
com diversos índices socioeconômicos
e de investimento em saúde — reunidos
no que eles batizaram de “escore de
acesso à saúde”. As regiões com os

piores desempenhos no escore (Norte
e Nordeste) são as mesmas com as
piores estimativas de sobrevivência aos
tumores. Sul e Sudeste são as áreas
em melhores condições. O resultado
escancara o peso da desigualdade
na assistência, no diagnóstico e
no tratamento do câncer pelo país
e convoca profissionais de saúde,
autoridades e classe política a buscar
soluções para capacitar os estados
mais deficitários nesse aspecto. O
Observatório realiza agora análises
específicas por tipo de tumor.

VEJA SAÚDE SETEMBRO 2020^
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