COMBO SAUDE - VOLUME 1

(O LIVREIRO) #1

texto D10G0 SPONCHIATO ilustrações KANIOKO^
UMA FRASE


Imunidade leva Nobel há 60 anos


Na verdade, quem ganhou a láurea em
medicina foram os estudiosos Frank
Macfarlane Burnet, da Austrália, e Peter
Medawar, britânico nascido no Brasil,
por descobrirem como o sistema imune
aprende a reconhecer o que é (ou não)
uma ameaça e desenvolve tolerância a
algumas substâncias e agentes externos.
O feito mostrou que, mais do que
exterminar o que vem pela frente, nossas
defesas procuram um estado de equilíbrio.

UM LUGAR

México, outro case de insucesso


Esse pais só perde para os Estados Unidos
e o Brasil no número de mortos pela
Covid-19. A doença se alastrou ali após a
reação hesitante e marcada por equívocos
do governo, influenciada pelas falas do
presidente minimizando o problema -
algo parecido com o que ocorreu por oqui.
A situação mexicana é ainda mais triste
para os profissionais de saúde: o risco de
morrer por coronavírus por lâ é oito vezes
maior do que no Brasil.

St ar Wíars inspira pele eletrônica


No filme O Império Contra-Ataca, o herói
Luke Skywalker ganha uma mão biônica
e sensível após perder a original numa
luta contra o vilão Darth Vader. Pois o
episódio instigou cientistas de Singapura
a desenvolver uma pele artificial capaz
de reconhecer dezenas de texturas - o
protótipo consegue captar até textos em
braile. A ideia é que ela seja conectada a
próteses para que as pessoas sintam as
diferentes superfícies e temperaturas.

Tomografia de tórax: 124% a mais
O número desses exames decolou com
a pandemia: foi de 2 900 em obril para
6 500 em julho, de acordo com a Medvia
Diagnóstica, empresa especializada
em métodos de imagem do Grupo Cura
que atua em 14 estados brasileiros. A
tomografia de tórax é um dos principais
exames empregados diante da Covid-19:
ela permite visualizar os pulmões e flagrar
focos infecciosos, além de acompanhar a
evolução do quadro com o tratamento.

“A perspectiva
do chamado
paciente particular
é, naturalmente,
sempre distinta
daquela do
chamado paciente
simples, comum,
que nunca pode
exigir coisa alguma
eque(...) nãoéa
todo momento e a
cada oportunidade
resguardado,
protegido e
escudado (...)As
classes ainda não
foram abolidas
dos hospitais, e
precisamos exigir
que o sejam (...)
porque o fato de
ainda existirem
classes sobretudo
nos hospitais
constitui uma
verdadeira
indignidade, uma
perversidade
sociopolítica..."

Thomas Bernhard,
escritor austríaco, em
Origem (Companhia
das Letras), no qual
lembra sua passagem
por hospitais no fim
dos anos 1940 e fala de
uma realidade ainda
atual no século 21
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