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ה א־נ
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לָ א־ניבִֹ֔אָָֽמֵ םֹ֙יהִ לֹאֱ לי
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צִהִ רשֶָ֨אֲ
hu‟ lanu me‟avinu „elohim hatsil „asher
ele[isto] para-nós de-nosso-pai Deus tirou que
םיהִִ֛לֹאֱ רמַַּ֧אָ רשֶָ֨אֲ ֩לֹא׃ ה ָָ֗עַוְ א־נינִֵָ֑בלְא־
„elohim „amar „asher kol ve‟atah ulevaneynu
Deus falou que tudo-de e-agora e-para-nossos-filhos
׃השֵָֽׂעֲ ךָילִֶׁ֖אֵ
31:17ויֵ֥נָאָֺ ־תאֶ אשִִָ֛אׁוַ בֹקִ֑עֲַי םקָ ִׁ֖אָׁוַ
banayv-„et vayissa‟ ya‟aqov vayaqam „asseh „eleycha
filhos dele-* e-ele-pôs Jacó E-ele-levantou faze a-ti
׃םיָֽאִׄמַ ְאֻהַ ־לעַ וי
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שָָנ־תאֶוְ
31:18א־הנֵָ֗קְמִ־לא׃ָ־תאֶ ג
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הְַנִאַׁו
miqnehu-kol-„et vayinəhag hagemalim-„al nashayv-ve‟etseu rebanho-tudo de-* E-ele-levou camelos-sobre mulheres dele-*וֹנָֹ֔יְנקִ הֵֹ֙נקְמִ שָכֹ֔רָ רשֶָ֣אֲ וֹֹ֙שכֺרְ־לא׃ָ־תאֶוְ
qinəyano miqneh rachash „asher rechusho-kol-ve‟etsua-propriedade gado adquirido que riqueza dele-tudo de-eויבִִׁ֖אָ קחֵָ֥צְִי־לאֶ אוֹבִ֛לָ םרִָ֑אֲ ןאַָּ֣פַאְֺ שכִַׁ֖רָ רשֵֶ֥אֲ
„aviv yitschaq-„el lavo‟ „aran befadan rachash „asherpai-dele Isaque-para para-ir em-Padã-Arã adquirido que
׃ןעַָֽנָא׃ְ הצָ רְאֵַ֥
31:19וֹנִ֑אֹצ־תאֶ זֹזְִׁ֖גִל ךְַלֹ֔הָ ןבָָ֣לָ ְו
tso‟no-„et ligzoz halach velavan kəna‟an „artsah
seu rebanho-* tosquiar foi E-Labão Canaã para[a]terra-de׃ָהיָֽבִאָלְ ר
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שֶאֲ םי
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פִרָ ְהַ ־תאֶ לחֵֹ֔רָ ב
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ֹנְג ִוַ
le‟avicha „asher haterafim-„et rachel vatignovpara-seu-pai que
114terafins-* Raquel e[ela]roubouque Deus tirou denosso pai é nossa ede nossos filhos;agora, pois, fazetudo o que Deus tetem dito.17 Então, se le-vantou Jacó, pondoos seus filhos e assuas mulheressobre os camelos,18 e levou todo oseu gado e toda asua fazenda quehavia adquirido, ogado que possuía,que alcançara emPadã-Arã, para ir aIsaque, seu pai, àterra de Canaã.19 E, havendoLabão ido atosquiar as suasovelhas, furtouRaquel os ídolosque seu pai tinha.114
ְרָפִים terafim A etimologia da palavra é discutível; mas, supõe-se ser o plural da palavra hitita (do povo heteu) “tarpi =espírito”, ou, da palavra arábica “raffa = brilho”. Terafins eram estatuetas (uma espécie de talismã ou amuleto) de divindades,
ou, de ancestrais(?). Eles eram mantidos num altar, em casa, pelos povos semitas, e eram objetos que, conforme se cria, tinham e
exerciam poderes especiais. Em Gn. 31:30 Labão diz, textualmente, que esses eram os seus deuses.
Alguns eruditos tentam fazer ligação entre os “terafins” e o “Urim (luzes) & Tumim (puros, ou, perfeitos)” por ambos serem
objetos utilizados para se lançar sortes, para se determinar sobre o futuro ou sobre negócios da vida diária. Porém, a Bíblia é
frontalmente contra a prática de “adivinhações”, como nas práticas kabalísticas (espécie de jogo de búzios ou de cartas), e isso só
já põe por terra toda e qualquer relação entre as duas classes de objetos.
O nosso parecer é de que, mesmo tendo alguma semelhança na sua utilização, estes eram objetos distintos, utilizados por povos
distintos, e por razões bem distintas; ou seja: “Terafins” eram apenas deuses pagãos (de ouro, ou, de uma madeira especial),
utilizados pelos povos pagãos para consultarem seus deuses sobre assuntos como guerra, negócios, fertilidade, colheitas, e etc.,
enquanto que o “Urim & Tumim” eram duas pedras que eram lançadas (à forma de dados) pelos sacerdotes do Deus Altíssimo,
no Antigo Testamento, para se buscar ou estabelecer a direção de Deus para o seu povo em tempos ou em situações difíceis.
O estranho fato de Raquel ter roubado os terafins de seu pai nos mostra claramente, ou, nos faz lembrar, a importância e a
responsabilidade dos pais quanto à transmissão de valores aos seus filhos. Raquel cresceu vendo seu pai valorizar, cultuar, adorar
e consultar aos seus terafins; agora, que ela estava de partida para uma terra distante, nada mais lógico do que ela levar consigo o
exemplo, tudo o que aprendeu de seu pai sobre valores, e, até mesmo, os próprios deuses e a “confiança” de seu pai!