explorador espanhol, a morte morreria inexoravelmente,
e, por consequência, nunca mais haveria mortes, e, por
conseguinte, banhar minhocas seria a sua sina por toda a
eternidade.
A travessia se deu na metade o tempo.
Em terra firme, logo encontraram o Deus dos Mortos.
Como este era bem mais perspicaz que seu barqueiro,
entendeu de primeira o motivo da visita e a proposta que
traziam os cavaleiros. E como concordasse com tudo,
pois, caso contrário, o seu reino por certo seria um dos
mais prejudicados, não demorou muito para que Ponce
de León fosse trazido à presença de todos.
A peste , então, porque não quisesse perder mais
tempo, foi logo propondo ao condenado a liberdade, em
troca de sua ajuda.
- Como dizeis?! Estais me oferecendo voltar à vida se
eu vos ajudar?! - Foi isso mesmo que eu disse. Aceita?
- Sim! Sim!...
- Ótimo. Pois escuta bem o que terá que fazer... – e
contaram o plano. Depois, retomaram o barco e
regressaram ao Mundo dos Vivos.
Foi no começo da tarde que a morte , ao se virar, e
depois de um relaxante espreguiçar, deparou-se com a
figura enérgica e emplumada do ex-conquistador espanhol.