dado um nome falso logo ali, naquele momento. Ou pronto, talvez tenhas ficado
paralisado, mas, passado um minuto, ias chegar lá e dizer: sim, já me estou a
lembrar, ele dá pelo nome de Schmidt. Ou qualquer coisa assim. Mas não foi
isso que fizeste.
— Ele mete-me medo, meu. Pode arranjar-me sarilhos. Okay, admito, eu ia
dizer-lhe. Mas mudei de ideias.
— Quando me viste?
— Não, antes.
— Não acredito em ti.
— Como seria o meu negócio?
— O Dremmler disse que te ia cobrir o risco.
— Juro-te, meu. Estás enganado. Mudei de ideias. Nunca faria uma coisa
dessas.
Perdido por cem, perdido por mil.
Ou tudo ou nada.
— Mais vale prevenir do que remediar, pá — disse Wiley.
Passou a pistola para a outra mão, num movimento rápido, suave e fluido, e,
com o rebordo da coronha, acertou em cheio na têmpora de Schlupp, de revés.
Não lhe queria dar um tiro. Ali dentro, não. Demasiado barulhento. Bateu-lhe
novamente, a direito, na outra têmpora, e a cabeça do tipo começou a abanar
como uma boneca de trapos. Quando parou, Wiley atingiu-o outra vez, com um
golpe violento e descendente, mesmo no topo, como um machado ou um
martelo. Schlupp caiu de joelhos. Wiley voltou a bater-lhe. Schlupp caiu para a
frente e ficou deitado de cara no chão. Wiley baixou-se e bateu-lhe outra vez,
mais outra, e outra, e outra, e outra.
Os ossos partiram-se com um estalo e o sangue desatou a correr e a
esguichar.
Wiley parou e respirou fundo.
Verificou o pescoço de Schlupp, à procura de pulsação.
Nada.
Esperou um minuto inteiro, só para ter a certeza. Nada, à mesma. Por isso,
carla scalaejcves
(Carla ScalaEjcveS)
#1